domingo, 11 de maio de 2008

A Eternidade e o Céu e Inferno Íntimos

ETERNIDADE
O que eu tenho não me pertence,
embora faça parte de mim.
Tudo o que sou me foi um dia emprestado
pelo Criador para que eu possa dividir
com aqueles que entram na minha vida.
Ninguém cruza nosso caminho por acaso e
nós não entramos na vida de alguém
sem nenhuma razão.
Há muito o que dar e o que receber;
há muito o que aprender,
com experiências boas ou negativas.
É isso... tente ver as coisas negativas
que acontecem com você como algo
que aconteceu por uma razão precisa.
E não se lamente pelo ocorrido;
além de não servir de nada reclamar,
isso vai te vendar os olhos para continuar
seu caminho.
Quando não conseguimos tirar da cabeça
que alguém nos feriu, estamos somente
reavivando a ferida, tornando-a
muitas vezes bem maior do que era no início.
Nem sempre as pessoas nos ferem
voluntariamente. Muitas vezes somos
nós que nos sentimos feridos e
a pessoa nem mesmo percebeu;
e nos sentimos decepcionados
porque aquela pessoa não correspondeu
Às nossas expectativas!!!
E sabemos lá quais eram as
suas expectativas?
Nos decepcionamos e decepcionamos.
Mas, claro, é bem mais fácil pensar
nas coisas que nos atingem.
Quando alguém te disser que te magoou
sem intenção, acredite nela!
Vai te fazer bem. Assim, talvez,
ela poderá entender quando você,
sinceramente, disser que
"foi sem querer".
Dê de você mesmo o quanto puder!
Sabe, quando você se for, a única coisa
que vai deixar é a lembrança do que fez aqui.
Seja bom, tente dar sempre o primeiro passo,
nunca negue uma ajuda ao seu alcance,
perdoe e dê de você mesmo.



Seja uma bênção!
Deus não vem em pessoa para abençoar,
Ele usa os que estão aqui dispostos
a cumprir essa missão.
Todos nós podemos ser Anjos.
A eternidade está nas mãos de todos nós.
Viva de maneira que quando você se for,
muito de você ainda fique naqueles que
tiveram a boa ventura de te encontrar.

Autor Desconhecido





CÉU E INFERNO ÍNTIMOS

Conta-se que um dia um samurai, grande e forte, conhecido pela sua índole violenta, foi procurar um sábio monge em busca de respostas para suas dúvidas.

- Monge, disse o samurai com desejo sincero de aprender, ensina-me sobre o céu e o inferno.

O monge, de pequena estatura e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro e, simulando desprezo, lhe disse:

- Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu mau cheiro é insuportável.

- Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para a sua classe.

O samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao rosto e ele não conseguiu dizer nenhuma palavra, tamanha era sua raiva.

Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e se preparou para decapitar o monge.

- "Aí começa o inferno", disse-lhe o sábio mansamente.

O samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o impressionara. Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar sobre o inferno.

O bravo guerreiro abaixou lentamente a espada e agradeceu ao monge pelo valioso ensinamento.

O velho sábio continuou em silêncio.

Passado algum tempo o samurai, já com a intimidade pacificada, pediu humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz.

Percebendo que seu pedido era sincero, o monge lhe falou:

- "Aí começa o céu".

Para nós, resta a importante lição sobre o céu e o inferno que podemos construir na própria intimidade.

Tanto o céu quanto o inferno, são estados de alma que nós próprios elegemos no nosso dia-a-dia.

A cada instante somos convidados a tomar decisões que definirão o início do céu ou o começo do inferno.

É como se todos fôssemos portadores de uma caixa invisível, onde houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros.

Diante de uma situação inesperada, podemos abri-la e lançar mão de qualquer objeto do seu interior.

Assim, quando alguém nos ofende, podemos erguer o martelo da ira ou usar o bálsamo da tolerância.

Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do revide ou a gaze da autoconfiança.

Quando injúria bater em nossa porta, podemos usar o aguilhão da vingança ou o óleo do perdão.

Diante da enfermidade inesperada, podemos lançar mão do ácido dissolvente da revolta ou empunhar o escudo da confiança.

Ante a partida de um ente caro, nos braços da morte inevitável, podemos optar pelo punhal do desespero ou pela chave da resignação.

Enfim, surpreendidos pelas mais diversas e infelizes situações, poderemos sempre optar por abrir abismos de incompreensão ou estender a ponte do diálogo que nos possibilite uma solução feliz.

A decisão depende sempre de nós mesmos.

Somente da nossa vontade dependerá o nosso estado íntimo.

Portanto, criar céus ou infernos portas à dentro da nossa alma, é algo que ninguém poderá fazer por nós.



Momentos de Reflexão

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