segunda-feira, 19 de maio de 2008

O Místico Número 7

A mística do número sete é encontrada em todas as religiões, filosofias e literaturas sacras, desde os mais remotos tempos.

Não foi encontrada nenhuma lógica material para que este número seja tão misterioso assim, mas, a grande virtude do sete misterioso é que ele é o número de deus, da divindade, do universo.


Deus ao conceber o universo se utilizou de matérias atômicas e subatômicas para que sua obra fosse possível de ser concretizada.

A primeira providência de deus em sua grande obra foi a criação da divina trindade formada por:-

Deus-pai

Deus-filho e

Deus-espírito.

A trindade, na numerologia é representada pelo número três, o número das manifestações viventes. É o resultado da procriação do deus pai, representado pelo número um, do deus filho, representado pelo número dois e a expressão do deus espírito, que é a ação, representada pelo número três.

A trindade é eterna e infinita.

Esta é a estrutura primeira do universo.

A trindade, o número três.

Pitágoras define o número três como o primeiro plano fechado formado.

O triângulo.

Na continuação de sua obra deus pai deveria demonstrar que o que estava sendo criado tinha um sentido, sendo necessário algumas qualidades para que esta estrutura tivesse uma forma inteligente.

A criação deveria ser manifesta por estas qualidades e aqui definimos o quatro. Na numerologia de Pitágoras o número quatro é definido como a fundação, o quadrado.

Simboliza o alicerce da vida em todas as suas manifestações ou se quiseram a idéia do plano universal.



Este alicerce representado pelo quatro é a estrutura da fundação, composta pelo:-
Corpo,
Mente,
Espírito e
Alma.

Se observamos o universo e suas formas, todo ele, é composto desta estrutura básica e aqui reside o mistério da trindade e da própria criação.

Estas qualidades da realidade universal são muito bem explicadas e compreendidas na experiência humana, representada também pelo quadrado de todos os corpos dos universos criados, ou seja:-

1. Corpo. O organismo material ou físico do homem. O mecanismo eletroquímico vivo de natureza e origem animal.

2. Mente. O mecanismo de pensar, perceber e sentir do organismo humano. A experiência total, consciente e inconsciente. A inteligência associada à vida emocional, buscando, por meio da adoração e da sabedoria, alcançar o nível acima, do espírito.

3. Espírito. O espírito divino que reside na mente do homem – o ajustador do pensamento. Este espírito imortal é pré-pessoal – não é uma personalidade, se bem que esteja destinado a transformar-se em uma parte da personalidade da criatura mortal, quando da sua sobrevivência.

4. Alma. A alma do homem é uma aquisição experiência. À medida que uma criatura mortal escolhe “cumprir a vontade do pai dos céus”, assim o espírito que reside no homem torna-se o pai de uma nova realidade na experiência humana. A mente mortal e material é a mãe dessa mesma realidade emergente. A substância dessa nova realidade não é nem material, nem espiritual – é moroncial. Essa é a alma

A estrutura, o número quatro.

O quadrado

Eis aqui o mistério de deus e do universo, formado pela trindade e pelas qualidades estruturais da criação.

Temos então o número místico e misterioso do sete, representado pela soma da trindade e do quadrado.

Na numerologia o sete é o número da transformação é a primeira manifestação do homem para conhecer as coisas do espírito, as coisas de deus, a criação.

A criação, o número sete.

A transformação

Podemos saber muitas coisas de deus, mas nunca saberemos o segredo da criação.

Podemos conhecer todo o seu universo e estrutura, mas continuaremos a não saber os segredos da criação, mesmo que estes segredos sejam os mais evidendes para nossos olhos.

E neste mistério do sete os atributos de deus é manifesto de uma forma compreensiva, pura e lucida.

NA DEIDADE TOTAL E FUNCIONAL NOS SETE NÍVEIS SEGUINTES:-

1. Estático – A Deidade contida em si própria e existente em si.

2. Potencial – A Deidade volitiva em si própria e com propósito em si.

3. Associativo – A Deidade personalizada em si própria e divinamente fraternal.

4. Criativo – A Deidade distributiva de si própria e divinamente revelada.

5. Evolucionário – A Deidade expansiva por si própria e identificada com a criatura.

6. Supremo – A Deidade que experiencia a si própria e que é unificadora de criatura e Criador. Esta Deidade funciona no primeiro nível de identificação com a criatura, como supra controladora no tempo-espaço do grande universo; às vezes é designada como a Supremacia da Deidade.

7. Último – A Deidade que se projeta a si própria e que transcende o tempo e o espaço. Deidade onipotente, onisciente e onipresente. Esta Deidade funciona no segundo nível da expressão da divindade unificadora, como supra controladora eficaz e sustentadora absonita do universo-mestre. Comparada ao ministério das Deidades no grande universo, essa função absonita no universo-mestre equivale ao supra controle e à supra-sustentação universal, algumas vezes denominada Ultimidade da Deidade.

NA PERFEIÇÃO DIVINA CONCEBIDA PELOS TIPOS:-

1. A perfeição absoluta em todos os aspectos.

2. A perfeição absoluta em algumas fases e a perfeição relativa em todos os outros aspectos.

3. Os aspectos absolutos, relativos e imperfeitos, em combinações variadas.

4. A perfeição absoluta em alguns aspectos e a imperfeição em todos os outros.

5. A perfeição absoluta em nenhuma direção e a perfeição relativa em todas as manifestações.

6. A perfeição absoluta em nenhuma fase, uma perfeição relativa em algumas fases e a imperfeição em outras.

7. A perfeição absoluta em nenhum atributo e a imperfeição em todos eles.

NA PALAVRA DE DEUS COM OS SEUS SIGNIFICADOS PRÓPRIOS.

1. Deus, o Pai – Criador, Controlador e Sustentador. O Pai Universal, a Primeira Pessoa da Deidade.

2. Deus, o Filho – Criador Coordenado, Controlador do Espírito e Administrador Espiritual. O Filho Eterno, a Segunda Pessoa da Deidade.

3. Deus, o Espírito – Agente Conjunto, Integrador Universal e Outorgador da Mente. O Espírito Infinito, a Terceira Pessoa da Deidade.

4. Deus, o Supremo – o Deus do tempo e do espaço, em factualização e em evolução. A Deidade Pessoal que associativamente alcança a realização experiencial da identidade criatura-Criador no tempo-espaço. O Ser Supremo está pessoalmente experienciando a realização da unidade da Deidade, como o Deus evolutivo e experiencial das criaturas evolucionárias do tempo e do espaço.

5. Deus, o Sétuplo – é a personalidade da Deidade, funcionando de modo factual em todos os lugares, no tempo e no espaço. São as Deidades pessoais do Paraíso e os seus coligados criadores, funcionando dentro e além das fronteiras do universo central e que estão personalizando o poder como Ser Supremo, no primeiro nível da criatura, para a revelação unificadora da Deidade, no tempo e no espaço. Esse nível, o grande universo, é a esfera na quais as personalidades do Paraíso fazem a sua descensão, no tempo-espaço, em associação recíproca com a ascensão, no espaço e no tempo, das criaturas evolucionárias.

6. Deus, o Último – o Deus em processamento corrente, do supra tempo e do espaço transcendido. O segundo nível experiencial de manifestação da Deidade unificadora. Deus, o Último, implica a realização adquirida dos valores sintetizados absonitos-suprapessoais, dos valores de espaço e tempo transcendidos e dos valores experienciais em processamento (factualizados), coordenados nos níveis criadores finais da realidade da Deidade.

7. Deus, o Absoluto – o Deus que se experiencializa, dos valores supra pessoais transcendidos e dos significados da divindade, tornando-se agora existencial como o Absoluto da Deidade. Este é o terceiro nível da expressão e da expansão da Deidade unificadora. Neste nível supra criador, a Deidade experiencia a exaustão do potencial personalizável, encontra Sua completude de divindade, passando pelo esvaziamento da capacidade da revelação de Si nos níveis sucessivos e progressivos de personalização-no-outro. A Deidade agora alcança o Absoluto Inqualificável, impinge-se nele, encontra-se nele e com ele experiencia a identidade.


VICENTE CHAGAS

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