sexta-feira, 11 de julho de 2008

Agartha - A Residência do Grande Senhor


Penso em como algumas pessoas estão com razão, quando confidenciam que muitos de nós, pertencem a um círculo formado por aqueles que não “batem bem da cabeça”.

Digo que estão com a razão, uma vez que não imaginam o mundo inusitado em que convivemos e participamos. Atualmente, com as mudanças que vêm sendo efetuadas no mundo, nossos corpos e todos os sistemas são mutantes, para que possamos nos adaptar as grandes descargas de energias derramadas sobre a Terra e seus habitantes. Estamos em plena “transição planetária” e tudo isso faz parte das grandes transformações.

Nossas percepções se alargam e abrem portas para todas as dimensões da consciência, sem medida, sem “meio termo”, nos tornando cada vez mais abertos ao que realmente viemos fazer aqui e ao nosso papel no equilíbrio de todas as esferas.

Em relação a mim, e a muitas pessoas, as dores musculares e de cabeça, têm voltado com grande intensidade; ao acordar estamos sempre mais cansados do que no momento em que nos deitamos para o descanso diário; parece que “nosso chão” não existe; o desconforto orgânico é enorme e a alimentação, mesmo selecionada, parece não nos agradar muito. Isto também faz parte deste drama cósmico, bem sei.

Este relato de hoje, prende-se a um fato bem recente, de algunas semanas passadas.

Despertei, na madrugada, completamente consciente, mas num local inusitado: estava dentro, no centro, do Planeta Terra, num espaço tão aberto e livre, como aqui na crosta terrestre.

Claramente, tomei consciência de que estava nas proximidades da residência do Grande Senhor Melkisedec. Via tudo a minha volta. Constatei que no alto brilhavam dois sóis, clareando tudo e imaginei que um deles reportava-se diretamente ao Grande Sol Central de Alcione. E continuei caminhando e observando. Em todos os lados, e a minha frente descortinava-se uma paisagem exuberante de cores e beleza. O céu muito azul sem nuvens, a vegetação, montanhas ao longe. Divisei um caminho margeado de flores silvestes. Segui por ele até um portão. Empurrei-o e facilmente abriu-se. Continuei admirando e caminhando até uma construção estupenda que estava à minha frente. Atravessei uma pequena ponte semicircular a qual encontrava-se por cima de um rio de águas claras que passava calmamente abaixo.

Inacreditável! Logo que atravessei a ponte, vi pássaros, borboletas e pequenos animais que se esgueiravam as margens enquanto caminhava. Várias coisas passaram na minha cabeça enquanto observava para onde estava me dirigindo. Me aproximava de um castelo bem diferente daqueles que já havia visto aqui nas nossas construções. A cobertura era formada por cúpulas arredondadas parecendo mais construções das histórias de “mil e uma noites”, formando vários compostos que tornavam o complexo menos austero, até pela cor de suas paredes, verde-água as quais brilhavam sob a incidência dos raios solares.

Ao me aproximar, uma grande porta abriu-se de par em par e eu entrei num saguão iluminado indiretamente e agradavelmente perfumado. Não via muitos móveis apenas algumas poltronas também circulares como se colocadas para descanso e pequenas mesas redondas suspensas por pés invisíveis. Fui impulsionada para uma porta aberta a minha direita. Entrei! O ambiente era enorme e o teto muito alto, mas não dava a idéia de frieza e sim, de uma morna temperatura. Apesar da suntuosidade, o local era bastante acolhedor. Observei que algumas pessoas estavam no local e duas delas dirigiram-se para mim. Senti que vinham me receber.

Um senhor alto, esguio de idade indecifrável, vestido com uma túnica branca e dourada, trazia na cabeça um turbante sem nenhuma ornamentação mas de uma brancura imensa. Caminhava ao seu lado uma bela mulher, também vestida com características iguais a ele. Ao olhá-la me veio a mente a palavra “mel”, sendo esta sensação que ela me passava: docilidade. Fiquei parada enquanto se aproximavam. Não sabia porque agia daquela forma, mas fiz uma reverência inclinando a cabeça para frente, colocando a mão direita no coração, enquanto a esquerda fazia um gesto com a mão levantada, para a frente e apenas o dedo anular dobrado na metade.

Então levantei a vista e vi aquelas duas pessoas me olhando com uma ternura tão grande que senti muita calma no coração. Ele então me falou que havia requisitado minha presença porque precisava que eu desse umas instruções sobre o uso do Poder para algumas pessoas. As mesmas estavam a minha espera numa sala vizinha aquela em que estávamos.

Sem demora, fiz novamente aquela estranha reverência anterior e segui para a sala referenciada. Entrei e me deparei com uma sala circular com pessoas sentadas em poltronas formando um “U”, tendo a frente deles um telão onde estavam sendo projetadas figuras de vários lugares. Todos observavam com muita atenção. Ao sentirem minha presença, voltaram-se, em silêncio, para mim. Numa vista geral, observei que estava diante de uma classe bem singular, havia alunos desde crianças, aparentando uns 10 anos, jovens e adultos bem velhos, ao meu ver. Não senti nenhuma desarmonia entre eles, no decorrer dos assuntos abordados. Todos tinham um grau de conhecimento bem elevado.

Pedi que se levantassem e se colocassem em duas filas indianas e fui solicitando que agissem de algumas formas. O objetivo era exercitá-los no uso do poder da energia do amor, fazendo materializar esferas de luz que eram arremessadas num painel logo à frente deles. Orientava que se concentrassem no cardíaco e que o preenchessem com algo que muito amassem. Então, em seguida, esferas de Luz surgiam do seu terceiro olho e eram arremessadas no painel. Algunas daquelas esferas se dissolviam antes de chegarem ao alvo. Outras atingiam o alvo e ao baterem nele, dissolviam-se em várias gotas, como fogos de artifício.

Após algum tempo, já estavam dominando a técnica de controle energético e solicitaram mais informação a respeito da Hiperbórea. Dando prosseguimento a aula, o assunto solicitado foi colocado por mim. Á medida em que eu falava, imagens iam se formando no telão numa perfeita demonstração do poder mental e dos registros provenientes do passado. Assim foram as minhas palavras apresentadas:

O paraíso denominado Hiperbórea está ligado a um passado remotíssimo da humanidade na Terra. Tendo o significado de “terra situada ao norte”, Hiperbórea era a terra habitada por um povo bastante místico, há milhares de anos passados, tendo antecedido à Lemúria, outra raça de povos muito antigos.

Esta era uma terra cercada de ilhas, cercadas de áreas muito geladas, mas que no seu seio existia um local paradisíaco, mesmo tendo tanto gelo ao seu redor. Nos registros dessas terras consta que o clima dessa região mudou a partir de uma alteração que ocorreu no eixo da Terra. Os habitantes dessas regiões viviam protegidos do resto do mundo por montanhas altíssimas e tinham uma inteligência superior ao homem comum e poderes mentais sobre normais.

Essa inteligência superior era herança de seres ancestrais provenientes de outras partes do Cosmos, os quais chegaram a Terra em épocas mais remotas ainda. Esses antigos se estabeleceram na Terra e criaram colônias de onde se originaram outras raças bastante sutis. Estes seres criaram colônias com seus templos, em mais alguns lugares, sempre em formas circulares, sendo um destes denominado de Stonehenge.

A Hiperbórea com sua capital Thule, reunia seus habitantes que possuíam altos conhecimentos de magia, tendo se espalhado estes ensinamentos por grande parte da Terra. Esta capital ficava situada no deserto de Gobi há milhares de anos e foi destruída por uma catástrofe atômica. Os sobreviventes e seus grandes conhecimentos dirigiram-se ao Himalaia, seguindo depois para o interior do planeta, fundando a cidade subterrânea de Agartha. Através de Thule, foram criadas passagens dimensionais as quais permitiam que viajantes saíssem e entrassem de um universo para outro sempre que precisassem. A dificuldade de colocar provas sobre o que está sendo dito, é que não existe nenhum resquício de comprovação para estes fatos a nível ciência terrena.

Como no passado longínquo, luas já colidiram com a Terra e ainda haverão momentos em que os homens passarão pelo mesmo fato, onde o seu satélite colidirá com a Terra. O final de cada era geológica coincide com a queda de uma lua”.

Ao término dessa explicação, todos se retiraram da sala num silêncio total. Fiquei ainda um pouco e bastante pensativa sobre o que acabávamos de rememorar. Aos poucos fui voltando ao corpo físico, completamente aturdida pelo que acabara de vivenciar.

Volto às minhas palavras iniciais, quando dizia que nós visionários somos classificados de “malucos”! Mas, por mais que desejemos ser acreditados nas nossas visões, é algo que jamais esperamos. Com certeza, quem tiver olhos de ver, verá.


NAMASTÊ!



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