Amor Incondicional É Um Estado de Ser, Amem O Mundo e Desenvolva Sua Própria Filosofia de Vida

Deus disse:

Tantas coisas foram ditas no mundo a respeito do amor incondicional, que ele acabou se tornando uma terminologia, uma causa, um esforço, e às vezes, um fingimento. Quando alcanças este estado chamado amor incondicional, simplesmente não pensas nele. Amar não é como aprender uma coisa e depois aplicá-la. Amar incondicionalmente não significa que não vês certas condições. Também não quer dizer que as evitas. Não significa enganar a ti mesmo.

É bom ter a intenção de amar apesar de qualquer coisa, mas abandona o conceito de amor como um mandamento.

O amor não é uma ação, querido. É um estado de Ser. É um estado natural. Tem que ser um estado natural, senão será forçado ou será um fingimento.

Dizer a alguém que ele tem que amar incondicionalmente é como dizer a uma pessoa que está sentada no primeiro degrau de uma escada que ela tem que pular instantaneamente para o degrau do topo. Ela não está no topo da escada. Está apenas no primeiro degrau, ou no segundo ou terceiro. Quando ela estiver no último degrau da escada, nada precisará ser dito a respeito disto.

É como se a tua personalidade tivesse o nome de uma cor em especial e alguém te dissesse que em vez de verde deverias tornar-te cor de rosa. Como farias isto exatamente? Isto não faz mais sentido do que dizer a um filhote de cachorro que ele deve se tornar um cão adulto.

Todas as cores são bonitas. Elas são o que são. Amar não é uma questão de pintar uma cor diferente em ti. Se fores lilás e alguém te pintar de roxo, vais parecer roxo mas, embaixo de tudo isso, continuarás sendo lilás.

Já houve esforço e fingimento suficientes neste mundo. Passaste bastante tempo tentando te convencer a ser algo que não és. O crescimento é uma coisa natural e deve ser permitido. Quando eras criança, não tiveste que te forçar a ficar mais alto. Não tiveste que fazer teu segundo dente aparecer. O crescimento é certo, natural. Deixa que ele seja natural e alcançarás o estado em que és inocentemente todo-amoroso. Nem saberás que isto aconteceu. Está acontecendo agora mesmo, quer saibas ou não.

O mundo tem modelos de amor dos quais realmente gostarias de te originar. Os Grandes Seres Espirituais não assumiram características. Não havia razão para isto. Eles simplesmente foram quem eram. Eles não tinham nenhum sentido de conquista. Não houve nenhum esforço. Eles não se avaliavam. Nem desejavam ser todo-amorosos. Eles eram todo-amorosos. O desejo deles era servir-Me. Era para isso que a atenção deles se dirigia. Eles não estavam tentando ser alguma coisa. Eles eram alguma coisa. Eles deram porque, para eles, isto era a coisa natural. O amor, na sua forma mais pura, era o que eles tinham para dar, e eles deram-no.

Eles não adotaram um estilo de amar, do mesmo modo que não adotaram um estilo de caminhar.

Eles não cultivaram uma imagem de si mesmos. Não tinham uma lista de atributos para seguir. Seguiam a Mim. Eles nunca se esforçavam para encontrar a si mesmos. Encontravam a si mesmos em Mim. Realmente não ficavam pensando tanto em si mesmos e em suas capacidades. Não ficavam se olhando no espelho o tempo todo.

Tu já estás crescendo em direção ao amor puro. Estás irradiando mais luz a cada dia. Compreendo que não percebas isto. É imperceptível para ti. Sabe que só podes crescer, querido. Estás na Terra para crescer. Então estás crescendo e estás crescendo bastante!

Uma mensagem de Deus canalizada por Gloria Wendroff em
24 de janeiro de 2009


Amem O Mundo

O mundo em que vocês vivem representa a consciência coletiva, criada pelos pensamentos e crenças da família humana. O mundo não está separado de vocês: o mundo é vocês. É o seu lar físico, onde vocês empreendem a jornada à totalidade e à reconexão com a Fonte. É também a experiência material que a alma necessita para cumprir a sua missão de cura e de transformação. É o receptáculo para experienciar a energia emocional e mantém a promessa de criar o equilíbrio material e espiritual. Esse é o propósito do mundo e quando vocês o amam, colocam-se mais próximos do cumprimento da sua promessa de trazer o Céu à Terra.

O mundo pode passar por amor ou medo, caos ou paz, bondade ou crueldade como cada um de vocês. Se vocês odiarem aqueles que criam dor para os outros, vocês estão se esquecendo de que cada pessoa está em uma jornada de aprendizagem do amor incondicional. Ao condenar aqueles que os perseguem ou aos demais, vocês estão se esquecendo de que esta é uma energia que vocês vieram para mudar. A escuridão não é superada com mais escuridão, ela é transformada pela luz. Não contem com o mundo espiritual para a dádiva da transformação, este é o seu lar e vocês têm o domínio sobre o seu mundo.

Embora não estejam sozinhos em sua jornada, o Universo sabe que estão no controle e os ajudará a criar a experiência do mundo que vocês necessitam para cumprir a sua missão de cura e de transformação. Quando amam o mundo, vocês honram a experiência que criaram e cumprem o seu propósito de trazer amor ao mundo. Como podem odiar a sua criação à medida que ela é a expressão do seu poder? Estar no estado de amor é a sua fonte mais elevada de poder. Utilize-a para amar o mundo em transformação.

Onde vocês observarem caos, guerra, discórdia e ódio, enviem a energia do amor. Onde observarem medo, confusão e dúvida, recordem-se de que o amor está presente. Sejam gratos por toda experiência de amor para que possam incrementar a sua presença e façam lembrar ao mundo que esta é uma opção. Quando vocês reagem à escuridão com mais escuridão, esquecem-se de que este é o propósito da luz: mostrar o caminho para uma realidade diferente. Amem o mundo, como a sua criação.Trate-o e a si mesmos de maneira gentil, sabendo que cada passo em direção à luz leva vocês para mais perto do cumprimento da sua jornada. O lar está a um pensamento amoroso de distância da escuridão, e a paz e a alegria estão disponíveis para todos.

Mesagem do Arcanjo Uriel Canalizada por Jennifer Hoffman
26 de janeiro de 2009


Desenvolva Sua Própria Filosofia de Vida

Devemos estar surdos, cegos e mudos para não perceber as mensagens que a natureza tem nos mandado. A pergunta é: nesse tumulto todo em que as coisas estão o que é possível fazer de verdade? Tudo que penso em fazer parece “muito pequeno ou muito tarde para ser feito”, e não fazer nada soa igualmente desagradável. Quero ser social e moralmente responsável, porém me sinto impotente de certa forma. Poderia indicar um caminho?

Comece por conscientizar-se de que o mundo não está nesse tumulto todo, imaginado e desenhado em cores bem vivas por gerações. Perceba também que toda pintura há uma cor que se sobressai mais que as outras. Na atual conjuntura, verde é a cor mais proeminente. O verde que está na cor do dinheiro americano, e na cor da natureza também. Até um especialista pode se enganar de vez em quando, identificando uma cor em destaque que nem ao menos está lá! Como? Porque a falta é às vezes mais fortemente sentida pelo corpo emocional do que a presença. Por isso que as pessoas queridas são profundamente notadas mais ao partirem do que quando estavam presentes. Por isso também que a análise do que passou é mais fácil de ser feita depois do que à luz do momento. A partir do princípio de que as coisas nem sempre são o quê ou como parecem ser, exploraremos sua pergunta em maior profundidade.

Sendo mais específico, a natureza não está enviando mensagens para um mundo tumultuado, esse tipo de mensagem é anunciada por aqueles que não vêem a natureza como natural, e também por pessoas que põem seus interesses no comando e agem como melhor lhes prouver. Pode até parecer que os interesses delas sejam iguais aos seus, mas não é verdade. A natureza está enviando uma mensagem que não é nova, ou seja, a mesma de sempre. Basicamente é a seguinte: “Somos o que somos, sem exceção. Por quê ser a ausência se somos a presença? Por que estar fora do círculo da vida, separados, quando fazemos parte do todo, sem exceção.”

A mensagem da natureza nunca oscila, nem para melhor e nem para pior. A percepção feita pela humanidade é que sim. O volume que a Natureza fala, assim como a língua que ela utiliza (suave ou áspera) varia de tempos em tempos, dependendo de como a humanidade entende a relação que existe entre tudo e todos, incluindo a relação com a própria Natureza. Nesse momento, a humanidade não está olhando para si mesma de forma generosa. Ao contrário, está julgando rapidamente coisas que ela mal começou a compreender. Por que a pressa? Por que castigar e condenar? Dessa forma, enquanto se tenta extirpar um câncer, outro cresce antes do primeiro ser curado.

Assim como a Natureza é incapaz de julgar (a si mesma ou a vocês), é também incapaz de elocubrar pensamentos de escassez. O “muito pequeno ou muito tarde para ser feito” não se aplica a ela. A natureza é muito ocupada em ser e realizar dentro de um contexto maior de coisas. E aqui a principal diferença entre a Humanidade e a Natureza começa a ficar mais óbvia. A Humanidade não se enxerga como criadores do mundo ou de suas experiências. Na melhor das hipóteses, acredita ter herdado esse mundo. E na pior, crê que foi abandonado aqui por outra raça, ou por um Deus sem compaixão ou por uma combinação de ambos.

Na verdade a Humanidade é uma espécie, um veículo de luz caleidoscópico, um organismo espiritual e muito mais. Como um todo, ela pode ser descrita como guardiã. O guardião é uma entidade responsável pela preservação e proteção de algo de muito valor ou de grande conseqüência para muitos. A guarda ou tutela assegura um futuro aos capacitados e aos menos capacitados em igual proporção. No deslumbre de sua individualidade, a humanidade esqueceu as leis cardinais que a providência embutiu em todos. As leis cardinais são fundamentais, e negligenciá-las é um ledo engano. Na ignorância, a humanidade (não toda, mas parte dela) se colocou à parte de sua verdadeira natureza, da integração. A resposta então para a sua pergunta é a restauração do que é natural dentro da Natureza, começando com a própria Humanidade, e estendendo a tudo que dela se deriva.

É possível restaurar a terra e sua relação com a humanidade, ou é muito tarde? Vamos falar primeiro sobre o tema “é muito tarde para ser feito”: usando esse padrão mental a humanidade se julga destinada a miséria, desastres e por fim ao fracasso. Mas aí o quê? O que acontece depois disso? Imaginem o pior, como muitos fazem, e façam desse cenário o mais real possível. O que acontece depois? O que vem depois? Em mil anos depois? Agora vamos falar sobre o tema “muito pequeno”. Com essa construção mental, há poucos entre vocês que se importam ou que são capazes de fazer alguma mudança de forma mensurável. A apatia, o cinismo ou a misantropia reinam. O que acontece depois? O que vem depois? E em mil anos depois? O ponto aqui é mostrar que em qualquer tempo e cenário há um contexto que vale a pena ser explorado, um possível fim ou um novo começo dentro de uma expressão contextual diferente.

O momento que a humanidade vive agora não é igual ao do passado. Não é igual ao da última vez em que buscou a si mesma, não é igual ao da última Nova Era, e não é igual ao último período de aquecimento global (o que aliás esse é o sétimo). Se não pode ser comparado ao momento anterior então talvez esse seja um momento único, o primeiro desse tipo. Um novo começo quem sabe? Pode ser que milênios atrás, em imaginação, alguém assim como você imaginou que isto se pareceria com o próximo começo. E se fosse uma projeção do porvir, imaginado num cenário sem tons de verde para, no tempo certo, lembrá-los o que falta?

Nunca é tarde demais e nenhuma atenção é pouca. E apesar de alguns crerem e outros não, a escolha dos pensamentos tem um impacto imensurável. Você é a chave disso. É o idealizador de um novo começo. Por causa dessa idealização encontra-se agora neste novo limiar....ou pelo menos no lugar onde imaginou (imagem) que esse recomeço acontecesse. Não se impressione se algumas pessoas estão à beira do desespero ou à porta de lugar nenhum; talvez seja o lugar onde queiram ou precisam estar.

Será que está sozinho nisso? E se sua imaginação não for grande o suficiente, será que o mundo irá escorrer por entre os dedos? Não, porque há bastante vontade e força no mundo para sustentar e revitalizar vidas da forma como são. E se por acaso não houver vontade suficiente, o mundo será destruído ou dissolvido? Sim e não. Uma resposta prática e sincera é de que enquanto houver propósito haverá também a presença; como agora. Dependendo da maneira como as coisas são vistas você pode estar perto do final ou do pôr-do-sol, o que de todas as maneiras o leva ao próximo recomeço ou a um novo despertar. Ou, contextualmente falando, você pode criar um novo início para que outros se juntem a você. Tanto o fim como o começo são lugares onde as realidades colidem.

Muitos estão se analisando agora e perguntando o que é a realidade afinal? Você abriria mão da sua versão de realidade porque há menos apoio para ela? A opinião da mídia, dos governantes, dos cientistas e dos que escrevem é mais ordenada que a sua? Será que os soldados vão à guerra para provar seu valor? E sem guerra, bandeira ou crença para defender, a vida é uma determinação espiritual ou uma explosão de humor e temperamento. Ódios pessoais podem tornar-se Hades (infernos) pessoais rapidamente.

A moral pessoal (a mais pura destilação da moral social) é uma característica da consciência pura. É desenvolvida dentro e testada fora. A moral pessoal é baseada na lei maior e não na opinião certa ou boa dos homens. A vitória moral é aquela que guia e promove virtudes, santidade e honra. É irrelevante o consentimento ou a condenação, pois ela existe independentemente da opinião alheia. Vocês estão desenvolvendo a responsabilidade moral, e embora ainda não esteja pronta, ela vem amadurecendo rapidamente. Não desistam e nem se julguem por não praticá-la diariamente. O valor moral e a vitalidade estão inseridos dentro de vocês, embora não os reconheçam. Esses gêmeos são relativamente desconhecidos, mas não por muito tempo.

Ao começar a desenvolver a própria moral irão se deparar com diversas filosofias morais diferentes. Com o tempo encontrará uma filosofia que melhor se encaixa a você, e as experiências escolhidas na vida fará com que ela seja aprimorada. Afinal, a vida é uma extensão da filosofia da alma, e a jornada (também conhecida como o Caminho Heróico) é uma expressão dela. Uma filosofia de vida pessoal é uma chave importante, e sabe-se desde a antiguidade que não se pode graduar numa faculdade ou academia sem primeiro demonstrar destreza com o conhecimento interno.

Em tempos passados, Ética e Moral eram braços da filosofia, uma ciência da mesma tradição que a Matemática e a Lógica. As primeiras eram consideradas ciências normativas e as outras ciências formais. Química e Matemática eram associadas com as ciências empíricas e a Psicologia (a razão e o desígnio da alma) uma ciência empírica social. Muito tempo depois surgiu a também denominada Psicologia abordando um nível analítico da mente humana em relação ao um contexto social e cultural.

Nas escolas de filosofia da antiguidade, cujos mestres são relevantes até os dias de hoje, Filósofos (cientistas) aprenderam como determinar e expressar a santidade através da conduta como se ambas, santidade e conduta, fossem companhias indispensáveis. A lição sempre envolvia a habilidade de discernir entre o que era bom ou desejável em si mesmo, em oposição ao que era desejável como meio para atingir um fim. A primeira alternativa era considerada de grande valor, um exemplo vivo do bem maior. A maioria da doutrinas éticas era dividida entre virtudes como a prudência, a alegria ou o pode. Testes de discernimento englobando todas as virtudes eram aplicados aos candidatos de vez em quando. Provas imperceptíveis eram aplicadas pelos graduados; pensadores que naquela época usavam mantos azuis ou anéis de pedra azul-índigo. Os testes eram sutis por natureza, e os graduandos raramente percebiam a armadilha em que estavam prestes a cair. São os chamados teste surpresa, como dizem hoje em dia.

O valor máximo da doutrina ou do princípio não era facilmente revelado. Você é também um candidato que está sendo apresentado a muitos desafios diferentes. Há lições, menos formais que as descritas acima, mas de importância igual em medida. Você saberia se avaliar hoje frente a esses valores? Poderia fazer uma decisão que afetasse a vida de muitas pessoas, para melhor ou para pior, e ficar em paz com a sua decisão? O valor máximo de um momento, um acontecimento e mesmo um relacionamento é às vezes impossível de ser definido a não ser à luz da sabedoria, e é por isso que o desenvolvimento de uma filosofia pessoal pode ser tanto útil como prática. Presença, coragem e satisfação são alguns dos benefícios associados a filosofia pessoal. As virtudes em conjunto com a doutrina natural da realização humana levam à expansão do bem maior.

Aqueles que não têm motivação para exercer as escolhas, se resignam a aceitar as decisões alheias, sejam elas boas ou más. A vida desses indivíduos se pauta pela filosofia da prudência e vivem de acordo com a conduta moral da cultura e da sociedade a que pertencem. Os que seguem a filosofia da prudência por ignorância em lugar de escolha, mais tarde poderão analisar suas vidas com amargura e inquietude.

O Hedonísmo, a filosofia que promove o prazer como valor supremo, está em voga nos dias atuais, principalmente quando mudanças dimensionais são possíveis e prováveis. Mesmo numa filosofia de prazer, os desafios surgem ao longo do caminho para qualquer candidato. Um hedonista terá que escolher entre o prazer intenso e o duradouro, bem como quando negá-lo em favor do conforto. O conflito do hedonista está na preferência entre o prazer mental e o físico. Essa jornada pode levá-lo a caminhos de dependência onde as pequenas distorções oferecerão fuga para essa prisão auto-imposta.

Pessoas que adoram competir tendem a desenvolver uma filosofia onde a maior realização é o poder, uma forma de controle. Cada vitória, embora satisfatória, aumenta o grau de competição para o próximo nível. Às vezes, o poder absoluto pode se tornar um desejo subjetivo em vez de objetivo. Neste tipo de filosofia quando a pessoa se frustra impinge a outros a mesma situação. Pessoas que buscam poder e controle coadunam com a ética alheia enquanto lhes servir de apoio para a obtenção de poder, mas freqüentemente mudam de preferência após conseguiram o que querem. A busca por recompensas comuns de uma vida ética pode por um tempo mascarar o desejo interior de poder, porém ele é logo revelado quando o poder começa a corroer e corromper o indivíduo internamente.

O desenvolvimento de uma filosofia de vida fortalece e aprofunda os objetivos. Seu propósito não é o que você faz ou o porquê nasceu, mas o que fomenta e expande a sua consciência e desejo de crescer. A finalidade é parecida às raízes de uma árvore. Alonga-se profundamente dentro da terra para que a copa possa atingir o céu. Raramente é necessário verificar as condições das raízes, pois são nutridas do interior e de dentro. Elas mantêm a árvore em qualquer situação, seja nas tempestades ou nas secas. As folhas e os galhos crescem para bem longe das raízes e em diversas direções diferentes. Mesmo assim, as raízes continuam provendo tudo o que é necessário para essa árvore se desenvolver. Até uma árvore podada é útil.

Ao olhar além das falhas humanas, o desenvolvimento é muito mais rápido. Comece de novo, além de onde você pensava estar. Perceberá que na verdade se encontra um pouco mais adiante do que imaginava, muito provavelmente porque ainda insiste em gastar seu tempo olhando para trás. Lembre-se de que no começo tudo parecia um caos, mas não há caos nenhum. Parecia um tumulto, mas na realidade é a forma natural de ser. Sabe agora que tudo está dentro do TODO em processo. Não há dúvidas disso. É a mesma verdade de sempre.

Agora é o próximo recomeço. Existem alguns fins também, mas a Lei da Continuidade favorece a pausa em lugar da parada completa. Notem que algumas pessoas irão parar onde estão e escolherão não prosseguir ou ir adiante. Respeitem essas escolhas e agradeçam a contribuição dada por elas até o momento. A Lei da Continuidade respeita que algo (ou alguém) deve passar por vários estágios ou condições intermediárias a caminho de tornarem-se algo (ou alguém) melhor. Os que preferirem dar uma pausa ou parar poderão descansar ou ficar num desses estágios intermediários. Nesse último caso, elas servirão de viga e suporte para uma ponte que em breve será cruzada. Quanto maior for a gratidão pela contribuição feita, mais forte essa ponte será.

Olhe além das aparências e embaixo da superfície, literalmente falando. Algum tempo atrás a humanidade em evolução decidiu que as coisas não poderiam continuar como estavam. Uma porcentagem da população concordou e começou a imaginar um futuro diferente para a terra. Uma vez que pensamentos se transformam em realidade, um leque de possibilidades ou terras potenciais nasceu e algumas dessas possibilidades estão agora sendo exploradas. As filosofias que abordamos também se aplicam a terra. A terra serve a humanidade, significando que ela se recria de acordo com a filosofia coletiva. Sendo isso uma verdade, tudo o que vêem hoje é normal, um dos estágios intermediários descritos anteriormente.

Os cometas, os eclipses e outros ocasos estelares o incentivam a ver como o céu está diferente. Esse não é o momento para titubear, os que estão acelerando e ascendendo para uma nova verdade notarão um aumento no ritmo e batimento cardíaco. Comece o dia sentindo-se bem com você mesmo, independentemente do que imagina que a sua contribuição para a terra ou para a humanidade deveria ser. Internalize que você é parte integrante de um mundo em mudança e que cada pensamento, intenção e ação repercutem. Mude o mundo do jeito e como puder. Os problemas e as soluções negligentes são temporários, mas as soluções refletidas são permanentes. Quando há o entendimento consciente da causa do problema, não há necessidade de repeti-lo ou ser intimidado por ele. Peça para ser parte de uma solução que lhe interesse, e ao consegui-la use a sabedoria e a compaixão para compartilhar esse conhecimento com outras pessoas. Esse é o dom da eternidade.

Mensagem da Mãe Terra/Gaia canalizada por Pepper Lewis
Quinta-feira, 25 de setembro de 2008.