quinta-feira, 22 de maio de 2014

A Cura Cósmica, Como Recuperar Sua Energia e Como Os Bloqueios Emocionais Criam as Armaduras que nos Separam do Amor


cura cosmicaA cura cósmica é a recondução do ser humano à sua origem interna, é a consciente unificação da vontade pessoal com a vontade superior do próprio indivíduo. Realiza-se pela sintonia com a realidade espiritual e se inicia quando temos vontade de saber qual é a verdadeira meta da vida.
Esse processo de cura intensifica-se só quando nos entregamos aos níveis internos superiores do nosso ser o que podemos fazer de maneira simples, dirigindo-nos a esses níveis internos da consciência, porém, com toda a sinceridade: Quero ser aquilo para que fui criado. Farei o que for preciso para isso.
Ao nos entregarmos assim à vontade interna do eu superior, podemos desempenhar o papel que nos cabe no universo em que vivemos e entrar em harmonia. E, à medida que essa harmonia chega ao plano físico, as doenças podem ser eliminadas, pois elas surgem justamente quando há desvios no caminho traçado por nós.
Se estivermos preocupados só com a remoção de algum incômodo físico, emocional ou mental, ficamos limitados aos problemas da personalidade e, assim, impedimos que ocorra uma cura verdadeira, não-paliativa.
Devemos aproximar-nos da cura cósmica com humildade, em um estado interno de silêncio, de imparcialidade diante do que desconhecemos. Devemos aprender a calar e observar.
Calar significa não criar expectativas. Se já nos oferecemos, nosso eu superior nos escutou. Na verdade, sabia das nossas necessidades antes de a ele nos dirigirmos.
Observar é estarmos atentos para perceber o que o eu superior quer de nós, o que devemos mudar. Se há enfermidade, é porque não estamos praticando aquilo para que fomos criados.
Nenhum curador pode resolver nosso problema se não nos transformarmos. Na verdade, para a cura se tornar efetiva, a forma de agir da medicina comum deve complementar-se com procedimentos que considerem o ser como um todo e o levem a se harmonizar com realidades profundas.
O curador espiritual transcende os aspectos materiais do paciente. Para isso interage com leis internas. O trabalho do curador começa no seu próprio ser: ele tem de sanar suas desarmonias antes de se tornar veículo de cura para os demais. Somente quando começa a se unir à vontade superior dentro de si mesmo é que passa a transmitir a energia de cura a que nos estamos referindo.
Há médicos e terapeutas que se tornam curadores. Há, também, curadores que deixam de sê-lo por usarem a energia de cura com propósitos egoístas, por explorarem comercialmente o seu trabalho.
Enquanto a medicina e a terapia normais são legalmente exercidas mediante pagamento, a cura cósmica é incompatível com qualquer tipo de retribuição. Dar de graça o que de graça se recebe é uma lei expressa por Jesus, um curador, e essa lei continua a reger o serviço de todos os curadores autênticos.
Praticamente não há, na superfície da Terra, quem não precise de cura. Por isso, há na Terra centros suprafísicos dedicados à cura cósmica, alguns dos quais foram revelados. Esse é o caso de Aurora, civilização não-física que está na área intra-terrena do Uruguai e cuja radiação chega à superfície. Não há limitações para a cura cósmica: ela se dá além das dimensões materiais. Assim, se tivermos a intenção de realizar a vontade do nosso eu superior, estabelecemos contato telepático com centros como Aurora, não importa que estejamos em outras dimensões da consciência.
Se estivermos com essa atitude correta, a energia de cura pode tornar-se realidade para nós. Entre os recursos de que dispomos para entrar em contato com esse nível de cura, os mais poderosos e próximos de nós são a fé e a devoção ao que é o mais elevado que possamos conceber.
Trigueirinho

Como recuperar a sua energia



Experimente este exercício para ajudá-la a se conectar com seu eu superior, recuperando, assim, seu equilíbrio e paz, o que consequentemente implicará no seu progresso. Procure um lugar sossegado, feche os olhos e respire fundo. Segure um pouco o ar e solte-o lentamente. Respire de novo e solte o ar por inteiro, largando seu corpo. Observe seus pensamentos.
Se estão agitados, vá repetindo a palavra “calma”. Respire fundo e solte o ar, largando de novo seu corpo. Massageie os músculos da nuca. Sinta essa parte tensa e vá relaxando, captando a sensação de desprendimento.
Se você observar o seu corpo, ele estará cheio de sensações. Pense nos pés. Mexa-os um pouco para senti-los. Agora sinta um sol suave e caloroso derretê-los como se fossem feitos de gelo. Os músculos se soltam, junto com os nervos, os ossos, o tornozelo, as pernas, os joelhos. Enfim, todas as partes do seu corpo derretem suavidade.
Retome a respiração. Encha o pulmão de ar e solte… Calma! Você está consciente e em paz. Seus olhos, seu couro cabeludo se desprendem levemente. Em seu coração, suas emoções se tranquilizam. Repita: “dentro de mim não há perigo. Eu me solto em paz. Eu mereço um minuto de paz.”
Imagine agora que suas lembranças, inclusive raivas e mágoas, são como bolas negras que se dissolvem, evaporando-se no ar. Você está só, sem passado e sem futuro. Só existe o agora. Diga: “eu existo.” Nesse instante, escute o silêncio. Mergulhe nesse universo e sinta o calor que toma conta do seu corpo. Um calor abrasador. Ele começa a criar em seus ossos, nervos, músculos, veias, sangue, vísceras, pele, um novo desejo, um novo amor à vida.
Não há nada maior ou menor que você. Todas as coisas são iguais e pertencem ao mesmo universo. Não há bem e mal. Tudo é perfeição. Esse calor penetra em você agora e é tão forte que seus sentidos acordam para a lucidez e você começa a crescer, se expandir… se tornando do tamanho do universo.
A voz da vida é você. Diga: “Eu sou Deus. Eu sou paz. Eu sou a vida. Eu sou eu e tudo o que existe. Eu sou as pequeninas folhas de uma planta e sou as galáxias que há no espaço. Sou definitivamente a consciência viva, eterna e livre”.
Luiz Gasparetto

Como os bloqueios emocionais criam as armaduras que nos separam do amor



O seu corpo não é simplesmente físico. Muitas coisas penetraram nos seus músculos, na estrutura do seu corpo, por meio da repressão. Se reprimir a raiva, o veneno vai para o seu corpo. Vai para os músculos, vai para o sangue. Quando você reprime alguma coisa, isso deixa de ser apenas um fenômeno mental e passa a ser físico também, porque, na verdade, você não está dividido. Você não é corpo “e” mente; você é corpo/mente, psicossomático. Você é as duas coisas ao mesmo tempo. Portanto, qualquer coisa impingida ao corpo afeta a mente e qualquer coisa impingida à mente afeta o corpo. Corpo e mente são dois aspectos da mesma entidade.
Por exemplo, quando fica com raiva, o que acontece com o corpo? Sempre que você fica com raiva, alguns venenos são liberados no seu sangue. Sem esses venenos você não enlouqueceria a ponto de ficar encolerizado. Você tem certas glândulas no corpo e essas glândulas liberam determinadas substâncias químicas. Ora, isso é científico, não é só filosofia. O seu sangue fica envenenado. É por isso que, se tomado de raiva, você pode fazer coisas que normalmente não faria. Quando está com raiva, você consegue empurrar uma grande rocha, o que não conseguiria normalmente. Você mal consegue acreditar depois, ao ver que conseguiu empurrar a rocha, atirá-la longe ou erguê-la. Quando volta ao normal, você não consegue mais erguê-la, porque já não é mais o mesmo. Certas substâncias químicas estavam circulando na corrente sanguínea, você vivia um estado de emergência, toda a sua energia foi canalizada para a ação.
Mas, quando um animal fica enraivecido, ele simplesmente fica enraivecido. Ele não tem nenhuma moralidade quanto a isso, nada lhe foi ensinado a respeito; ele simplesmente fica enraivecido e a raiva é expressada. Quando você fica com raiva, a sua raiva é parecida com a de qualquer animal, mas então existe a sociedade, a moralidade, a etiqueta e milhares de outras coisas. Você abafa a raiva. Tem de mostrar que não está com raiva, tem de sorrir um sorriso falso. Você força um sorriso e abafa a raiva. O que acontece com o seu corpo? O corpo está pronto para brigar, ou brigar ou fugir do perigo, ou enfrentá-lo ou fugir dele. O corpo está pronto para fazer alguma coisa, a raiva é só a prontidão para fazer alguma coisa. O corpo ia ser violento, agressivo.
Se você pudesse ser violento e agressivo, então a energia seria extravasada. Mas você não pode, não é conveniente, por isso você a abafa. Então o que acontecerá com todos esses músculos que estavam prontos para ser agressivos? Eles ficarão atrofiados. A energia os está pressionando para serem agressivos e você está fazendo uma pressão contrária para que não sejam. Haverá um conflito. Nos seus músculos, no seu sangue, nos tecidos do seu corpo haverá um conflito. Eles estão prontos para expressar algo e você os pressiona para que não se expressem. Você está reprimindo os seus músculos. Então o corpo fica atrofiado. Isso acontece com todas as emoções, dia após dia, durante anos. Então o corpo fica todo atrofiado. Todos os nervos ficam atrofiados, deixam de fluir, não são mais caldais, não estão mais vivos. Eles ficam mortos, foram envenenados e ficaram todos emaranhados. Não são mais naturais.
Olhe qualquer animal e veja a graça do corpo dele. O que acontece ao corpo humano? Por que não é tão gracioso? Todo animal é gracioso, por que o corpo humano não é? O que lhe aconteceu? Você tem feito algo a ele. Você o tem destroçado, e a espontaneidade natural do seu fluxo já não existe mais. Ele ficou estagnado. Em todas as partes do seu corpo existe veneno. Em todos os músculos do seu corpo existe raiva reprimida, sexualidade reprimida, ganância reprimida, ciúme, ódio. Tudo é reprimido ali. Seu corpo está realmente doente.
Os psicólogos dizem que criamos uma armadura em torno do corpo e essa armadura é o problema. Se lhe permitem expressão total quando está com raiva, o que você faz? Quando está com raiva, você começa a ranger os dentes, você quer fazer alguma coisa com as unhas e com as mãos, porque é desse modo que a sua herança animal expressa a raiva. Você quer fazer alguma coisa com as mãos, destruir algo. Se não faz nada com os dedos, eles ficam atrofiados, perdem a graça, a beleza. Não serão mais membros vivos. E o veneno fica represado ali, por isso, quando você dá a mão a alguém, não acontece um toque de verdade, não existe vida, as suas mãos estão mortas.
Você consegue sentir isso. Toque a mão de uma criança pequena, há uma diferença sutil. Se a criança não quer dar a mão a você, ela não força, se retrai. Não dará a você uma mão morta, simplesmente tirará a mão. Mas, se ela quer lhe dar a mão, você sente como se a mão dela estivesse derretendo na sua. O calor, o fluxo,  como se a criança toda estivesse vindo para a sua mão. Com o próprio toque ela expressa todo o amor que é possível expressar.
Mas a mesma criança, ao crescer, dará a mão como se ela fosse apenas um instrumento morto. Ela não acompanha esse movimento, ela não flui por meio dele. Isso acontece porque existem bloqueios. A raiva está bloqueada, e, de fato, antes que a mão possa ganhar vida novamente para expressar amor, ela terá de passar por uma verdadeira agonia, terá de passar por uma expressão profunda da raiva. Se a raiva não for extravasada, ela bloqueará a sua energia, não deixando o amor fluir.
Todo o seu corpo ficou bloqueado, não só as mãos. Por isso você pode abraçar alguém, pode aproximar alguém do seu peito, mas isso não significa que esteja aproximando essa pessoa do seu coração. São duas coisas diferentes. Você pode aproximar alguém do seu peito, esse é um fenômeno físico. Mas, se você tem uma armadura em torno do coração, tem um bloqueio emocional, então a pessoa continuará tão distante quanto antes, nenhuma intimidade é possível. Mas, se realmente trouxer a pessoa para perto de você, sem que exista nenhuma armadura, nenhum muro entre você e ela, então o seu coração se derreterá no coração dela. Haverá uma fusão, uma comunhão.
Quando o seu corpo voltar a ser receptivo e não houver nenhum bloqueio, nenhum veneno em torno dele, você estará sempre envolvido por um sentimento sutil de alegria. Seja o que for que esteja fazendo ou deixando de fazer, o seu corpo sempre estará envolto numa sutil vibração de alegria. Na realidade, a alegria só significa que o seu corpo é uma sinfonia, nada mais, que ele está num ritmo musical, só isso. Alegria não é prazer, o prazer sempre deriva de outra coisa. A alegria é simplesmente ser você mesmo, estar vivo, absolutamente vibrante, vital. O sentimento de que há uma música sutil em torno do seu corpo e dentro dele, uma sinfonia, isso é alegria. Você fica alegre quando o seu corpo está fluindo, quando ele é como o fluxo de um rio.
Osho

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