segunda-feira, 30 de junho de 2008

Relatos de Uma Semente Estelar III e IV

OBSERVAÇÕES A SERVIÇO DA LUZ

É noite! Aliás, a noite está apenas começando. Por entre as árvores, vejo os últimos raios de sol indo embora. O sol faz seu círculo noite/dia, como sempre, desde o início dos tempos.

Aproveito estes momentos de silêncio e solidão, passando um final de semana na casa de campo de uma amiga, para pensar.

Mesmo sabendo de algumas atividades que desempenho para a Confederação Intergalática e Grande Fraternidade Branca (Hierarquia Espiritual), o desenvolvimento de algumas delas, ainda me deixam pensativa: é muito grande o confronto, algumas vezes sutil, outras, abertas, entre os chamados bem e mal. E, quando saem de três dimensões, tomam uma proporção muito intensa.

Repasso na mente as últimas palavras do Comandante Conrado (este tem uma atividade que podemos chamar de "Assessoria Direta" do Comandante Ashtar Sheran):

- Deverás colher alguns dados sobre as atividades desempenhadas por alguns seres que atuam "fora da roda", com a finalidade de podermos implementar um plano de proteção e segurança setorial para o Planeta Terra.

- Mesmo confiando no Plano Divino, temo pela minha integridade, às vezes, durante estes contatos diretos com estas forças. Acrescentei.

- Não deves temer nada. Como sabes, estamos sempre ao teu lado e já sabes como agir em determinadas circunstâncias.

- O que farei com as informações colhidas?

- Farás um relatório para ser entregue ao Comandante Ashtar. Em seguida, as providências serão tomadas.

Ainda pensando nos fatos, lembrei que havia chegado a hora de entregar o famoso relatório, uma vez que o que continha nele iria ajudar em muito, com informações importantes, para condução do Plano de segurança, pelo Comando.

Sempre que me preparo diariamente para o descanso noturno do físico, entrego-me a serviço da Luz e, quando em missão, através do amor, solicito ser direcionada ao ponto exato do desempenho daquele objetivo, seguindo as necessidades do Sagrado Plano. Assim, sem sombra de dúvidas, sigo o plano estabelecido.



OBSERVAÇÃO Nº 1

Minha consciência desperta no momento em que estava atrás de algumas árvores, encoberta pelo pouco espaço existente entre elas.

Do lugar onde me encontrava, via um pátio aberto dos lados, com uma cobertura metálica, de uma fábrica de Objetos Voadores. Existiam peças soltas e outras já montadas, é o que percebia de onde estava. Vários seres vestidos de macacão de trabalho entravam por um grande portão, para desempenhar o seu trabalho, passando pelo lado em que me encontrava escondida. Na posição em que estava não podia ser vista. Isto me deixava mais tranqüila.

Quando parou a movimentação tentei me aproximar mais um pouco, com a finalidade de ver melhor.

Do lado direito de onde estava, existiam algumas salas, separadas por meia parede, onde se encontravam em cada uma delas, várias crianças que pareciam estar sendo orientadas por mulheres também vestidas de macacão.

Naquele momento, percebi a chegada de um retardatário e não tive tempo de retornar ao esconderijo que estava antes. Este me olhou bem nos olhos e pude ver seu rosto: era um ser muito belo, com aparência humana, de pele clara, alto, os olhos de um azul intenso. Vestia o mesmo macacão dos outros. Eu sabia que aquele rosto era conhecido, mas não lembrava quem era, até em função do medo que tomou conta de mim: estava perdida, havia sido descoberta, pensei.

Com surpresa, vi o belo ser passar por mim e seguir em silêncio entrando no pátio pelo mesmo lugar que os outros.

Antes de me dar conta de tudo o que estava acontecendo, uma chuva fina começou a cair. Desabrigada como estava, pensei, me molharia toda, com certeza. Fui andando tentando não ser vista, seguindo até uma pequena guarita, no momento, desocupada, onde existiam várias capas de chuva penduradas em alguns cabides. Essas capas, pensei, devem ser daqueles que entraram por aqui. Peguei uma, mas na minha mente veio o rosto do seu dono e, não me senti bem em levá-la. Volto a colocá-la no mesmo lugar.

Olhando ao redor, vejo que para sair dali, teria que seguir por uma rampa que mais parecia uma rampa de pouso ou impulso de asa delta.

Comecei a pensar no Mestre El Morya (meu instrutor e pai) e no Comandante Ashtar solicitando ajuda. À medida em que pensava materializava-se à minha frente um casaco que ia se compondo devagar ao juntarem-se os átomos. Era algo maravilhoso de ver, uma chuva fininha e prateada juntando-se no processo de formação da peça. Satisfeita tomei o casaco e coloquei sobre o meu corpo.

Mas, o receio de ser vista ainda continuava. Senti uma mescla de agradecimento e receio no coração. Agradecimento pelo casaco e em estar me sentindo aquecida e receio de ser pega sem as informações que deveria fornecer ao Comandante. Olhei para mim mesma muito mais para admirar o casaco, quando notei que não via meu próprio corpo: estava invisível!

- Que coisa fantástica, pensei. Aproveitaria aqueles momentos na condição de "invisível", para observar melhor o local. Segui, com cuidado redobrado e entrei pelo mesmo portão por onde os outros haviam passado. Fui observando cada coisa. Era intensa a movimentação que existia ali. Existia uma completa linha de montagem, desde a fundição das peças, preparação, classificação e montagem final dos objetos que eram submetidos a vários testes de qualidade.

Pude ver que ali se juntavam seres de raças extraterrestres, conhecia algumas, e seres humanos, orientados por alguns seres humanos com aparência de líderes.

Estava demonstrado o compromisso assumido entre seres terrestres e extraterrestres pela autonomia do poder tecnológico coisa que eu já sabia existir. Esta era, portanto, uma atividade do chamado "Governo Oculto" que tantas filosofias falavam.

Em meio aquele tumulto de atividades, alguém me olhava: o belo ser que havia me visto observando, lá fora.

- Mas, não é possível! Estou invisível! Não para o olhar firme e forte do meu observador. Pensei! Quem é ele, meu Deus, que pode ver além da força protetora dos átomos doados pelos Mestres? E, porquê razão não me delata aos outros? Seja o que for, estou agradecida. Pensando assim enviei através do meu coração a chama do Amor Divino para aquele que, de alguma forma, estava entendo o meu propósito de servir à Luz.

Sai e já do lado de fora do galpão, com aquela mistura de sentimentos, sem saber porque, senti vontade de elevar os dois braços para o alto com as mãos abertas, numa atitude de recepção e entrega. Em seguida, fechei os olhos. Nesse momento senti duas suaves mãos tocando as minhas. Abri os olhos e pude vê-las: Eram duas mãos belíssimas e visíveis até os pulsos, tocando as minhas. Possuíam dedos longos e resplandecentes em Luz. Fui baixando devagar as minhas mãos enquanto aquelas mãos luminosas continuavam a segurar as minhas. Algo como segurança, confiança, tranqüilidade, serenidade, tomaram conta do meu interior.

Sabia que podia seguir e iria encontrar o caminho de volta. Estava sendo conduzida pela estrada certa.



OBSERVAÇÃO Nº 2

Vários meses se passaram. Eu sabia que devia um relatório ao Comando. Mas, sentia não ser a hora de enviá-lo. Estava incompleto.

Serviços de outros tipos intercalaram-se a este e, enquanto isto desenvolvia o que me era determinado.

Outro fato juntou-se ao primeiro e isto dava para perceber pelas indicações do mesmo, como passo a relatar.

Minha consciência desperta numa grande sala. Estava sentada numa mesa pequena diante de um ser belo e extremamente simpático.

- Mas, é o mesmo ser que me viu no galpão da grande fábrica! Pensei. Continuava sentindo que o conhecia, mas não me vinha à mente quem ele era. Notava que ele sabia quem eu era e tentava me envolver com seu carisma. Falei para ele que havia saído de uma grande decepção com amigos e por esta razão não estava sabendo como agir com ele. Ele ri das minhas palavras e o brilho dos seus olhos azuis aumenta.

Eu me perguntei: Quem será ele! O que deseja me demonstrar? Parece estar sempre do meu lado me ajudando e indicando coisas a fazer.

Percebi que ele vestia, desta vez, um uniforme militar e eu me encontrava também vestida com um igual.

Depois de uma conversa amistosa, ele diz para sairmos, pois havia chegado a hora. Levantei-me e sai do salão com ele. Vi que outras pessoas, também fardadas faziam o mesmo que nós: conversavam sem fazer grandes barulhos.

Ao sairmos do salão, encontramos um furgão militar onde já estavam vários outros seres vestidos da mesma forma, dentro dos mesmos. Eram homens, mulheres, crianças.

O homem belo pediu que eu entrasse e me acomodasse ali. Ele seguiu para outro furgão e em seguida foi dada a partida.

Ao entrar no furgão, me chocou a grande quantidade de material bélico pesado que se misturava entre as pessoas que seguiam dentro do mesmo local: Eram granadas, bombas, mísseis, metralhadoras e, aquela visão chegou a gelar-me os ossos. Seria tudo aquilo utilizado contra os homens da Terra? Seria para alimentar ou dar início a uma guerra? Notei que a minha "praia" era outra.

Após um bom tempo de viagem sem poder ver para onde íamos, o furgão parou. Descemos todos. Notei que estávamos num grande acampamento militar. Comecei a andar no meio de toda aquelas pessoas que se dirigiam para seus alojamentos. Saí a ermo. Não encontrava meu amigo. Sentia no fundo do coração que estava com um amigo por perto. Segui procurando e também observando onde seria instalada. Percebi que era noite, me sentindo assim mais protegida em função da pouca visibilidade que havia. Naquele momento lembrei, claramente, que estava numa missão de observação. O acesso até aquele lugar tinha sido facilitado pelo homem belo o qual não lembrava quem era. Onde estaria ele agora, pensei. Não tinha a menor idéia. Era hora de iniciar o meu trabalho, com bastante cuidado.

Como se estivesse dando um passeio sem conseqüências segui observando cada coisa. Horrorizada vi que estávamos cercados por um paredão de arames farpados e que ao tentar aproximar-me dele uma onda fortíssima de energia eletromagnética impedia qualquer aproximação. Para sair dali só com a ajuda dos meus protetores, com certeza.

Mas, a curiosidade não dava lugar a nenhum medo e assim, prossegui a inspeção. As pessoas haviam se recolhido onde o que parecia ser uma família permaneciam juntas. Não podia entender se aquelas pessoas estavam ali obrigadas ou por iniciativa própria. Algumas pareciam ter consciência de algo, pois não me aceitavam quando me aproximava. Mas outras pareciam sem força de vontade e seguiam feitos autômatos e tristes.

Continuei seguindo no meio daqueles alojamentos. Deparei-me com um local que mais parecia um laboratório, onde várias crianças brincavam. Fiquei muito preocupara por haver ali vários tubos de ensaio e nenhum adulto para cuidar das crianças, se algumas delas se ferisse. Estavam todas sem roupa. Seus pequenos corpos parecia ter sido untados com um óleo, pois brilhavam.

Um tanto apreensiva fiquei parada a observá-los, quando, de repente, notei que um garotinho de mais ou menos 2 anos, começou a chorar. Corri até ele e o que presenciai me deixou estarrecida. Não conseguia nem pensar diante da terrível visão que me deparei: De uma espécie de prato grande, onde a criança antes brincava, saiam uns filetes fininhos e transparentes que conduziam no seu interior uma espécie de líquido (eu pressentia que era plasma). Os filetes (que eu sentia que tinham ligação com o ADN), entravam através do pulso da criança, causando um leve sangramento e com certeza, era a causa do seu choro pela dor que causava, percebi. Tentei puchar aqueles fios do pequeno pulso, mas, por mais que puchasse, eles entravam fortemente sem eu poder fazer nada. A criança começou a gritar chamando os pais, enquanto isso, se contorcia, tomando, sua pele, uma forma enrugada, completamente diferente daquela que eu havia visto antes: a pele rosada do bebê. Notei que no desespero eu também havia ficado encharcada de sangue. Pela impotência, fiquei em completo desespero vendo aquela metamorfose. Rapidamente chegaram os ditos pais da criança e como se soubessem ou conhecessem o fato, levaram a criança dali, muito mais para que eu não pudesse ver o resultado, reclamando e xingando com a criança, enquanto me olhavam com ares de censura.

Parada, consegui apenas chorar. Aquelas lágrimas doíam na minha alma. Comecei a emitir amor e, ao fazer isto, uma nuvem rosa começou a preencher o local envolvendo o restante das crianças que agora também choravam. À medida que a nuvem chegava até eles, foram se calando totalmente. Aos poucos, já calmos, adormeceram em seus lugares.

-E agora, o que fazer? Pensei. Como sair daqui e como tirar essas crianças desse sufoco?

Pensei no meu amigo, que com certeza estaria em algum lugar por ali. Ao pensar nele, em poucos minutos estava ao meu lado. A alegria tomou conta do meu coração. Seu rosto, sim, agora lembrava! É tão parecido com o Comandante Ashtar! É o Arcanjo Miguel.

Iniciamos um trabalho sutil de retirada dos bebês daquele lugar. Em silêncio, eles eram levados dormindo e depositados numa espécie de concha/berço, tendo antes sido retirada uma película que os envolvia, razão daquele brilho que eu havia visto em suas peles. Como um passe de mágica a grande concha foi desmaterializada daquele local.

E, eu, pelo mesmo processo me vi novamente no salão de onde tinha seguido no estranho furgão. Do meu coração a força do amor era direcionada em agradecimento ao Arcanjo Governador do Reino Angelical. Pensando para onde teriam sido levadas as crianças? Com certeza, pra a proteção dos seus verdadeiros pais.

Havia chegado a hora de partir! À minha frente uma longa estrada se abria. Olhando pela última vez o grande salão, pude notar que na parede havia um grande quadro com a figura do Comandante Ashtar Sheran.



Alguns dias depois...

Mesmo após a entrega do relatório prometido ao Comandante Ashtar Sheran, não conseguia esquecer o terrível episódio das crianças, tendo continuado a fazer invocações e emitir pensamentos de amor, para aqueles que ainda estavam sob o julgo de suas fraquezas e pendências antigas e internas.

Quando, após uma noite mal dormida, despertei em consciência, ainda com o corpo inerte, sentindo a presença do Arcanjo Miguel. Como sempre faz Sua presença, senti uma enorme paz. Em seguida, senti Sua energia direcionada à minha mente para condução de um processo. Abri meu coração e fiz uma entrega ao serviço. A partir daí, Ele controlou e conduziu o que a seguir relato:

"- Volte sua atenção para seu coração! Imagine que uma espiral se forma. Deixe que esta vá alargando-se, cada vez mais, tomando seu corpo por inteiro.

Imagine que esta energia torna-se uma espiral maior do que seu corpo físico. Incorpore a mesma ao fluxo advindo de outras pessoas amigas que estarão em contato com sua mente agora. (Pensei em alguns amigos que fazem parte da minha vida).

As espirais tomam a forma de um raio poderoso que iremos direcionar àquele acampamento que você já conhece. Estabilize o fluxo no alto do mesmo. Transforme-o, novamente em espiral que agora, possui a cor azul/violeta. Envolva o local e as pessoas existentes nele. Suas mentes, vontades, ações, impulsos, serão dirigidos por este raio até fazê-los conscientes e lúcidas. Este raio transformado atinge, principalmente aquele bebê que passou pelo processo de metamorfose(*).

Traga o raio de volta a sua estrutura física, devolva o fluxo aos amigos que nos ajudaram, agradecendo. Que as bênçãos do Meu Coração a envolva e a todos aqueles que, de boa vontade, colaboraram e colaboram com o Plano de Deus em todos os Universos. Assim Seja!"

Pude seguir, com tranqüilidade, todo o processo comandado pelo Arcanjo Miguel e que possamos estar sempre aptos ao serviço em prol da Luz Maior.



(*) Com minha visão interna, pude ver o raio poderoso, processando desde a cabeça até os pés do bebê, e sua forma voltando ao normal num processo fantástico de reversão e transformação. Sua retirada do local ocorreu da mesma forma, na conhecida concha/berço e retorno para seus verdadeiros pais.

Quanto às pessoas que foram beneficiadas pelo processo, estas já despertas, que possam lembrar das suas missões e compromissos estabelecidos antes de suas entradas no processo de crescimento particular, nesta encarnação na Terra.

"Que a Luz, o Amor e o Poder, restabeleçam o Plano Divino na Terra!


Relato de uma Semente Estelar 4

CONVIVENDO COM O INSÓLITO

Estávamos chegando ao final de 1998. Sentia a necessidade de aprender mais sobre os astros para poder visualizar melhor e entender o céu. Não era necessário apenas ficar horas "a fio" a observar a posição das estrelas e imaginar que as cadentes trariam respostas as minhas inúmeras perguntas.

Com esta intenção participei de um curso de Astro-ufologia ou Astronomia voltada para a Ufologia, pretendendo, desta forma, distinguir os astros uns dos outros, entender suas órbitas podendo saber a diferença entre os astros conhecidos e objetos voadores não identificados, sendo este o principal objetivo do meu aprendizado na ocasião.

No transcorrer do curso, iniciaram-se os trabalhos de campo: ver estrelas definir astros e varar noites no exercício agradável de vivenciar os mistérios dos silêncios noturnos.

Nessa época, me encantava cada vez mais com as histórias dos campos gravitacionais dos ÓVNIS e sua intensidade; os efeitos chamados red and blue shift (ao olharmos o céu, olhamos o passado e o futuro); graus dos avistamentos; tipos de extraterrestres, origem e procedência; janelas espaço-temporais, enfim, tudo o que dissesse algo a mais de segredos ainda poucos conhecidos por mim.

Com este espírito de entusiasmo e descobertas, foi organizada uma viagem de estudos até uma cidade do interior do estado da Paraíba chamada Guarabira, onde vários casos de avistamentos com abduções (raptos) estavam ocorrendo. Uma coisa palpável com grande repercussão nacional e nos meios ufológicos de forma geral.

Numa revista de publicações ufológicas de grande circulação no Brasil, havia sido abordado o tema com o seguinte teor: "Definitivamente, a cidade de Guarabira (PB), situada a 96 km de João Pessoa (Capital da Paraíba), é a mais nova referência nacional em se tratando de discos voadores. Praticamente em todos os dias e noites são vistos inúmeros objetos não identificados cruzando os céus da cidade".

No nosso programa estava incluída uma visita à famosa Pedra do Ingá(*). Sobre esta pedra sabemos atualmente que a mesma está inserida num dos mais famosos sítios arqueológicos do Brasil. "Vislumbra a mesma uma escrita ideográfica elaborada há centenas de anos. É atribuída aos habitantes da localidade naquela época ou visitantes de longínquas localidades". Diz o pesquisador Gilvan de Brito. E continua: As figuras da Pedra de Ingá distribuem-se em três painéis: o superior horizontal, o vertical e o inferior (piso) ligeiramente inclinado. Neles estão montados os quebra-cabeças até hoje não decifrados. Há, nos painéis, figurações que lembra constelações, assim como, pássaros, répteis, frutas e plantas.

Era isso que iríamos vivenciar.

(*) A Pedra do Ingá pode ser facilmente alcançada. Basta seguir pela BR-230, trecho João Pessoa-Campina Grande (PB), até o km 115. Daí toma-se a rodovia, à esquerda, e depois de 8km chega-se à pequena cidade de Ingá. O monumento citado está a mais 3 km desta localidade.



CONEXÃO GUARABIRA I

Saímos do Recife, nossa base atual, bem cedo e passaríamos um final de semana na cidade de Guarabira, com duas vigílias noturnas.

Após uma breve visita à Pedra do Ingá, seguimos rumo ao nosso objetivo, aonde chegamos no início da tarde.

Antes do início dos trabalhos propriamente ditos, convocamos uma reunião com o grupo de estudos ufológicos da cidade, composto por alguns pesquisadores e de vários "contatados", também ligados ao centro espírita de Guarabira. Estávamos, portanto, diante de médiuns e pessoas "contatadas", um tanto traumatizadas com os eventos vivenciados.

A partir daí, percebemos que estávamos diante de pessoas que, no mínimo, necessitavam de esclarecimentos com a finalidade de separar o emocional dos fatos reais a serem pesquisados.

No encontro com o grupo citado, fomos informados de que, desde 1975, testemunhas teriam comprovado muitas aparições e que 80% da população da cidade já haviam tido oportunidade de observar "misteriosas evoluções dos ÓVNIS".

Somente para se ter uma idéia, a Equipe de Pesquisas Ufológicas de Guarabira (EPUG) possuía na ocasião, aproximadamente, 16 horas de filmagens, fotografias e relatos dos moradores da cidade.

Descobrimos, ainda, que a cidade de Guarabira, é fundada num brejo (espécie de pântano), e forma uma espécie de concha acústica (dando condição de qualquer barulho ser escutado com muita facilidade), não estando situada na rota de vôos da Aeronáutica, que evitam passar sobre ela. Segundo opinião de ufólogos do grupo local, a cidade de Guarabira faz parte de um corredor magnético que inclui outras cidades próximas, como: Mamanguape (PB) e Ponta Porã (MS), as quais representam um "portão" de acesso a Terra.

A cidade de Guarabira é a única no Brasil, onde há tantos "avistamentos" coletivos, com pessoas de diversas idades, classes sociais e graus de instrução.

De posse de tantas informações, partimos para a ação. Isto é, analise do local que poderíamos efetuar nossa vigília ufológica.

Alguns pontos estavam me deixando preocupada: o interesse que o nosso grupo havia despertado ao chegar na cidade. Para onde nos dirigíamos éramos acompanhados por supostos estudiosos, jornalistas locais e de cidades vizinhas e interessados no assunto de nossa pesquisa. Sabemos como é importante o silêncio e o controle emocional nesses eventos.

Existia mais um ponto alvo de minhas preocupações: a presença de alguns adolescentes no nosso grupo, convidados por colegas para participarem da vigília conosco.

Sabemos também, que ao nível de equilíbrio energético, não podemos contar com adolescentes que ainda convivem com o desenvolvimento da Kundalini (energia puramente sexual).

Havia na cidade a notícia de que na localidade (rural) de Pilõezinhos, tinham acontecido muitos contatos diretos e abduções, com os extraterrestres. Iríamos até lá.

O acesso a este sítio era por uma íngreme subida numa estrada de barro, sendo este o único caminho. Seguimos de carro até o topo de um morro, onde estava localizado o povoado e local exato das abduções, com intenção de sentir melhor o local, onde estávamos pretendendo acampar, logo mais, à noite.

O Sol já estava iniciando seu ocaso e, as sombras da noite chegavam. O local dava a impressão de "sufoco", apesar de vermos toda a extensão dos campos ao redor. Algo estava no "ar", não deixando que respirássemos direito.

Vários componentes do grupo emitiram a idéia de que aquele seria um bom lugar para efetuarmos nossa vigília. De minha parte, continuava me sentindo muito mal ali e expliquei ao grupo que não participaria do trabalho naquele lugar, numa exposição energética de nível tão denso, ainda contando com a presença dos adolescentes e no dever de primar pela sua e nossa segurança. Não sabíamos que tipos de extraterrestres estávamos contatando e, se havia abduções com desaparecimento de pessoas, com certeza, estes seres não pertenciam a Confederação Intergaláctica, a qual não age dessa maneira.

Entre aqueles que estavam conosco, alguns ficaram insatisfeitos, outros temerosos. Desta forma, retornamos a cidade de Guarabira com a intenção de efetuar a vigília num parque de exposição de animais, uma área mais agradável e segura do que a anterior.

No percurso de volta, na estrada entre Pilõezinhos e Guarabira, aproximadamente 19:00h, obtivemos a visão dos primeiros ÓVNIs. Os mesmos cruzavam o céu acima de nossas cabeças, diante dos olhares de todos os presentes.

Marcamos o início da vigília para 20:00h e nos dirigimos para o Parque dos Animais citado, no horário combinado.

O parque tinha uma formação circular, protegido por uma cerca de madeira com um portão de entradas. Estava localizado num terreno bem mais alto do que a cidade, nos dando uma visão de todo o espaço em volta do mesmo. A formação circular ajudaria no posicionamento das equipes de trabalho.

Nos dividimos em cinco grupos. Quatro grupos seriam colocados nos quatro pontos cardeais, portando aparelhagem de astronomia (câmeras, binóculos, telescópios, etc) e o quinto grupo, composto pelos sensitivos, do qual eu fazia parte, ficaria no centro e encarregado da harmonização, concentração e canalização (contatos telepáticos através de canal).

Ás 22:20h recebemos a primeira comunicação canalizada, do Comandante Ashtar Sheran. O mesmo orientou como deveríamos nos posicionar para melhor captação energética.

Após esta comunicação começamos a perceber a presença de seres de pequena estatura e cabeça grande, os quais circulavam fora da cerca tentando esconder-se da nossa visão e, portanto, fora do círculo que havíamos formado por orientação do Comandante Ashtar. Alguns dos presentes enfrentaram o padrão do medo que quase nos desestabiliza. Com esforço, retornamos ao controle, e as figuras desapareceram.

Precisamente à 3:00h da manhã, novamente obtivemos mais uma comunicação do Comandante Ashtar. Nesta comunicação, convida todos os presentes para efetuarem perguntas com a finalidade de tirar as dúvidas. Coordenadas por um dos colegas do grupo, foram efetuadas as perguntas pelos jornalistas, pesquisadores e buscadores presentes, os quais tiveram suas dúvidas satisfeitas. As questões versavam sobre: transição planetária, a conjunção planetária que ocorreria ainda no milênio, abduções, as energias que estavam atuando no sítio de Pilõeszinhos e questões particulares como saúde, prosperidade etc.

Com reverência e gratidão entre os presentes e nosso ilustre visitante, encerrou-se a comunicação e nossos trabalhos de vigília daquela noite.

Retornamos ao hotel e após o almoço, ao Recife.

sábado, 28 de junho de 2008

Relatos de Uma Semente Estelar I e II

A Concepção

O que vou relatar aqui, tornar-se-á a história de cada um a partir do momento em que a percepção é participativa.

A clareza das informações chega até a “sufocar” como se houvessem maturado, chegando a hora, enfim, do nascimento propriamente dito.

Sim, sei que chegou a hora e a partir daqui devo estar de olhos e sentidos apurados e abertos para não perder nada do drama que está para se desenrolar e sei ainda, a nível geral, cósmico.

Sinto todos os planos em interação comigo fazendo sentir-me parte deles e eles parte de mim: somos uma totalidade.

Vejo mentalmente o espaço ainda nas suas primeiras horas: o caos, o início, a base.

Em ebulição todos os elementos se confundem.

Do local que imagino ser uma base, brotam bulbos e depois se tornam plantas verdes, vivas, vibrantes.

Estamos num dos compartimentos da nave mãe e o Comandante Ashtar Sheran está ao meu lado. Alto, esbelto, cabelos claros esvoaçando ao sabor do vento. Os elementos compartilham o espaço conosco. A atmosfera é tênue, leve, morna e muito agradável. Ele veste seu costumeiro macacão inteiriço de mangas compridas.

- Estas plantas estão vivas, como se fossem seres vivos, com a vitalidade que conhecemos nos ditos humanos! Concluo em pensamento.

- Sim! São seres vivos e estão no processo de preparação para emissão de Luz. Responde Ele. E continua: Não lembras? São Sementes Estelares em mais uma colheita para desempenho do trabalho nesses sistemas em reforma e caminhada para a condição de sagrados. Girarão no mesmo sentido do sistema como um todo e emitirão Luz por igual, beneficiando-se e a muitos outros. Fazem parte de várias formas de vida.

- Vejo que são muitos “canteiros” e estão dispostos harmoniosamente e que podemos divisar as várias “mudas” a balançar-se alegremente como que agradecendo à vida a oportunidade. Continuo.

- Gostaria de mostrar-te algo, diz Ele. Espero que possas lembrar do que isso representa. Acrescenta, já se movimentando para acionar o que disse.

Estamos numa parte mais externa da nave. Isto é, parece externa, mas vejo que é protegida por uma espécie de “redoma” incolor e translúcida, tornando-se apenas perceptível quando nos aproximamos dela.

Caminhamos por algum tempo. Começo a pensar como é imenso esse veículo de Luz. É um verdadeiro universo. Por isso é chamado de MERKABAH.

Paramos numa espécie de arquibancada de onde podíamos ver, do lado externo da redoma vários planetas, astros de diversas formas, girando calmamente nas suas órbitas.

Vejo o Planeta Terra, imenso, azul e branco, mostrando completamente os veios de água, as florestas, contornos das cidades. O que mais me impressiona é que está tudo ligado na superfície terrena e existe algo “imaginário” envolvendo sem deixar nada se soltar.

Continuo a observar calada, meio “abobalhada”, quando volto a escutar a voz do Comandante Ashtar Sheran:

- No cosmos, tudo é ordem e harmonia, até a suposta movimentação que tenta nos colocar à prova diante de nossa concepção: a desarmonia e a desordem.

Ali naquele planeta azul, desempenhas a sagrada tarefa de tornar o amor consciente e manuseado pelos seus habitantes, fazendo assim mais um elo da corrente unir-se na sinfonia celeste de sons, cores e formas.

À medida que fores espalhando a Luz e mudando concepções, as lembranças chegarão claramente para que possam entender a razão de todas as coisas, completamente integrada todas as respostas que puderes conceber.

A hora é chegada para todos desse querido planeta e de outros sistemas no universo que estiverem nos mesmos ciclos evolucionário.

Várias condições eclodirão em função do momento: enfrentarão a si mesmos através do confronto da Luz do conhecimento com a Luz da verdade. Ambas poderão cegar se não estiverem prontos para a abertura da porta interna com serenidade (calma, humildade, simplicidade, amor).

A Luz do conhecimento deve ser absorvida em cada etapa, em análise apurada e construtiva da aplicação direta e da ação resultante. O conhecimento sem direcionamento recai no endeusamento do ego e subida aos pedestais de si mesmos.

A Luz da verdade arrebata para os píncaros da glória, o insano, pelo simples engano de saber tudo e não ponderar com mais nada além do vêem seus olhos e ouvem seus ouvidos direcionados para sua realização individualizada.

- E sobre o que devo lembrar? Perguntei.

- Nas tuas aulas diárias e noturnas nesta e em outras bases do Comando, chegará a ocasião em que lembrarás o que já está no inconsciente. Por enquanto, continua a semeadura e através disto conceberás o eco da Estrela Semente como semente a serviço da Grande Árvore.

Volto-me e olho o rosto do Comandante Ashtar. Sua expressão é de um intenso amor pelo Plano Divino que ajuda a realizar. Sinto uma imensa gratidão em poder compartilhar com Ele essa enorme dádiva que é o Amor Universal.


Relatos de Uma Semente Estelar II


O CONTATO

Vejo diante de mim uma longa estrada. Digo longa porque sei até onde ela pode me levar. Seu final parece confundir-se com o céu azulado, lá longe onde aos meus olhos a terra reúne-se no chamado horizonte.

Isto é o que podemos chamar de solidão! Enquanto continuo caminhando, tento comungar com a natureza e com o imenso espaço à minha volta.

Um calor interno começa a avolumar-se, mostrando-me que já não estou sozinha. Aliás, agora me parece que nunca estive tão acompanhada.

Sondo o espaço e vejo que uma "escada" abre-se à minha frente. Não me admiro, apenas, calmamente subo por ela e entro no compartimento mais externo de uma nave.

Seres que parecem tripulantes, me recebem e suspendem de volta a escada por onde eu havia subido, para o interior do veículo, voltando, em seguida, tudo ao normal.

Olhando do ponto em que me encontro, enquanto aqueles seres efetuam seu trabalho de suspender a escada, vejo todo o espaço abaixo de onde estou: o relevo, as águas, as cidades pequenas e grandes, que mais parecem de brinquedo, fazendas, gado pastando nos campos, fumaça nas chaminés, que aos poucos vão desaparecendo à medida que é vedada completamente a porta por onde havia ingressado na nave pouco antes.

Continuo de pé no mesmo lugar, analisando aquele compartimento pequeno, todo branco e abobadado, iluminado indiretamente, sem sequer um ponto que demonstrasse qualquer abertura e sem saber por onde aqueles seres silenciosos, que ali estiveram, tinham saído.

A espera não durou muito tempo quando, devagar se abre outra porta, desta vez, à minha frente. O que antes imaginava ser uma parede sem nenhuma abertura, inicia-se uma fresta que se torna maior, até divisar o outro lado, ou o que continha o outro lado.

Num impulso, sigo por aquela passagem e em seguida estou noutro local. Percebo que é muito vasto. É como uma grande plataforma. Vejo o vai e vem de vários seres que nem sequer me olham. Saio andando em frente, por uma espécie de rampa. É fascinante, penso, ver tanto movimento de pequenas e médias naves entrando e saindo por passagens estrategicamente colocadas, vários seres ocupados com reparos, preparos e limpezas de um modo geral. Continuo caminhando até parar e encostar-me numa pilastra, tentando observar melhor o ambiente. Tudo ocorre harmoniosamente e a tranqüilidade (equilíbrio) parece vir (sinto) de um grande cilindro, meio incandescente que gira no centro do local, emitindo uma leve fumaça branca em todas as direções.

Sem me mover do lugar, sinto uma aproximação que vai me preenchendo de um sentimento de totalidade. A sensação é comparável a um abraço por dentro e por fora. Fecho um pouco os olhos para poder sentir mais e mais, com profundidade aquela força.

Uma mão toca de leve meu ombro por traz, enquanto escuto uma voz que diz: "O serviço prestado é uma característica universal. Quando efetuado em conjunção com o universo, o ser torna-se fonte e força!".

Não ouso abrir os olhos, percebendo que aquelas palavras soavam como se viessem de todos os lugares do infinito. O Comandante Ashtar Sheran estava, mais uma vez, demonstrando sua unificação com o todo.

Um suave perfume de flores chegava até mim vindo da sua presença.

-És convidada da recepção que estamos dedicando hoje a todos aqueles que participaram de cansativos eventos relativos a mudanças internas e dos sistemas que estamos unificando. Explica.

-Até agora não havia percebido o fio dessa situação que, tinha vindo a mim através dos sonhos. A minha mente só reteve o final dessa história. Acrescentei.

-De início, isto será necessário para que possas absorver os resultados. Com o tempo passarás a ligar eventos e espaços, entendendo todo o contexto. Continua o Comandante. Devo ainda resolver algumas pendências. Segue por esta ala sempre em frente e entra na porta aberta. És sempre bem vinda.

Vejo o Comandante seguir diretamente para o meio do cone central de Luz fosforescente enquanto sigo o caminho indicado por Ele. Chego a uma porta aberta e entro num salão com aquela já conhecida iluminação indireta. Sempre me pergunto de onde vem essa Luz, mas não encontro resposta. Muita gente já se encontra ali. Devem ter vindo de vários sistemas, penso. São extremamente diferentes dos seres humanos, tanto na forma como na expressão. O que mais chama minha atenção é a alegre harmonia do lugar. Todos conversam e se cumprimentam, enquanto recebem em seus corpos fluxos de Luz de várias cores, tornando o ambiente como um caleidoscópio. Aquela variação de cores vem, toca os presentes e depois se confunde formando fractais naturais de uma beleza imensa.

Entro, atravesso devagar e vou postar-me do outro lado do salão, de onde posso observar tudo.

Estamos numa grande sala circular e abobadada, não tendo nenhum ângulo visível. O salão é simplesmente, todo curvo. Não vejo nada nas paredes e de móveis apenas algo parecido com sofás, mais ou menos altos e circulares, que tanto servem como assento como mesa, onde se encontram recipientes de cores variadas com líquidos esfumaçantes, que os convidados se servem. Peguei, com um certo receio, uma daquelas taças/copos e fiquei olhando para ele antes de experimentar. Bebi um pouco e não observei nenhum gosto específico. Mas, à medida que ia engolindo, algo como saciar a fome, saciar a sede, satisfação, calma, paz, segurança, tudo acontecia ao mesmo tempo no meu íntimo. Bebi mais um gole e mais outro até o final, ficando ainda olhando para o interior do copo bastante impressionada. O que será que contém esta mistura tão especial? Pensei.

Desde a ocasião que havia chegado naquele recinto, percebi que esperavam um convidado ilustre e, este pensamento chegou até mim.

Enquanto olhava ainda o copo. Eis que chega o convidado, pela mesma porta que antes eu havia entrado.

Estando agora no lado oposto da porta, bem no fundo do salão, reconheci quem acabava de chegar: o Comandante Ashtar era o convidado esperado. Continuei no mesmo lugar, de cabeça baixa, depois de vê-lo à distância.

Algo como uma inibição passou dentro da minha cabeça e pensei que ficaria ali para que tantos seres não notassem que eu gostaria de estar bem mais perto Dele.

Vários convidados achegaram-se a Ele e um a um cumprimentava, atendia gentilmente e conversava.

Neste momento notei que eu era bem mais baixa do quem aqueles que ali estavam, mas o Comandante ultrapassava a todos.

Seu olhar começou a mover-se no salão e num passe de mágica parou sobre mim. Ao ver-me foi abrindo caminho no meio dos convidados e em pouco tempo estava à minha frente. Não resistindo a seu olhar baixei a vista e fiquei olhando para o copo que ainda tinha nas mãos como que paralisada. Ele pega o copo, coloca numa das mesinhas e levanta meu rosto tocando de leve no queixo. Em seguida, coloca minhas mãos sobre as dele. Neste momento algo muito suave vem Dele para mim e me sinto serena e total. Sua expressão é de um leve riso compreensivo. Pude vê-lo por inteiro: vestia um uniforme tipo militar, de gala branco, tão branco que doía nos meus olhos, tendo botões dourados e sobre os ombros, ombreiras com franjas também douradas. Sobre a túnica, um modelo cruzado na frente, um cinto largo branco, ajustado ao corpo, mostrava a perfeição da sua forma corporal.

Além da beleza física, do seu corpo exalava uma Luz de bem estar e o já conhecido perfume de flores. Pude visualizar também sua altura. Os meus 1,67m, levavam-me até a altura do seu coração.

Passo a ouvir Sua voz que me diz: Reúna as pessoas com quem estuda Ufologia para que possamos ter um contato no dia 25 próximo. Receberão orientações quanto à hora do seu tempo e o local do encontro.

Como se já soubesse que sou muito desligada, acrescentou: Anote num papel para não esquecer. Ao ouvi-lo falar procurei no recinto algo para fazer as anotações. Em seguida, como se surgissem do nada, já estava com papel e lápis anotando o que Ele havia dito.

A força que vinha do Seu olhar, indo diretamente aos meus olhos, foram deixando-me ligeiramente tonta. Por mais que tentasse não conseguia fixar-me no local. Aos poucos sentia que estava me distanciando numa espiral nebulosa, vendo o Seu rosto se afastando cada vez mais.

Voltei a consciência no meu espaço físico com uma enorme paz e serenidade indescritível.

Sempre fazia reuniões com o pessoal nas quintas-feiras. Fiquei em dúvida se era 25 ou 26 que o Comandante havia dito. É pena ainda não poder materializar coisas dos outros planos: desta vez, o papelzinho com as anotações das palavras Dele. Procuramos juntos localizar o local do encontro através de introspecções. Todos juntos visualizamos uma praia afastada da cidade e ficou estabelecida a hora que deveríamos nos encaminhar para lá.

Pude perceber nessa ocasião a dificuldade que é equilibrar emoções, estabelecer harmonia, equalizar sentimentos entre várias pessoas reunidas em grupo. Como se fosse um teste, fomos vencendo cada etapa das nossas dúvidas enquanto o dia marcado ia se aproximando. No dia estabelecido, pela manhã, contávamos apenas com a metade do grupo que havia se formado a partir das informações iniciais. Os ânimos não estavam muito positivos.

Marcamos 15:00hs na residência de um dos membros, estando este mesmo no grupo dos duvidosos. Completamente conscientes da responsabilidade estávamos eu e um colega e resolvemos seguir avante, independente de qualquer coisa. Este levaria sua esposa. No último momento, juntou-se a nós mais um componente do grupo, após um "calmante", para aliviar sua tensão. Esta atitude foi sugerida por mim e o outro colega. Lembramos que jamais poderíamos sair vitoriosos de um empreendimento deste sem o equilíbrio total. Não iríamos proibir qualquer um do grupo que quisesse reunir-se a nós. Mas, esperávamos dessa pessoa, calma, bom senso e acima de tudo, serenidade e respeito. Seríamos então 4 pessoas.

Às 17:30hs, pegamos a estrada rumo ao local estabelecido.

Confesso que estávamos um pouco apreensivos, principalmente em função de todos as dificuldades que havíamos enfrentado. O trânsito em nada ajudava. Finalmente, após 1:30hs de viagem, chegamos a praia objeto da nossa visualização.

Seguimos a pé mais 20 min, ajudados pela claridade da lua cheia, desta vez entre uma vegetação rasteira e várias subidas e descidas até um promontório bastante agradável, de onde podíamos divisar grande parte do litoral e um céu límpido já escurecendo pela chegada da noite.

Montamos aí nosso "acampamento" e enquanto esperávamos pela hora marcada (20:00hs), fizemos um relaxamento para ficarmos cada vez mais sintonizados.

No horário marcado, num céu extremamente limpo de nuvens, onde já brilhavam algumas estrelas, iniciou-se a formação de uma listra branca. Não sabíamos de onde havia surgido, pois o céu não tinha nuvens. Em seguida formou um "V" claramente visível. Para nós era a primeira prova, o "V" de vitória. Havíamos vencido as dificuldades, dúvidas, incertezas e, portanto, passado no teste. Isto ficou muito claro para todos nós. Havíamos entendido a mensagem e agradecemos em uníssono pela visão e pela oportunidade.

Mas, as surpresas não haviam terminado: no horizonte, à nossa direita, uma estrela destacou-se das demais e começou a crescer, formando uma esfera bem visível a olho nu. Em seguida diante de nossos olhos, o objeto começou a emitir sincronicamente sinais de luzes coloridas, vermelho, amarela, azul, verde. Encantados assistíamos ao espetáculo enquanto dentro de nós aumentava uma sensação de êxtase, sensação esta que comunicávamos uns aos outros.

Durante aproximadamente 30 min, assistimos extasiados a comunicação luminosa dos nossos Irmãos Maiores.

Da mesma forma como iniciou, o espetáculo terminou. A esfera diminuiu de tamanho e em seu lugar as estrelas continuaram a brilhar no céu daquela noite memorável.

Antes de nos retirarmos, retornando pelo mesmo lugar que viemos, fizemos um pequeno lanche de frutas e chá, como para celebrar um grande momento nas nossas vidas.

Espíritos de Luz

sexta-feira, 27 de junho de 2008

O Comandante Ashtar e Eu - Parte III

Neste momento, particularmente, abro o coração numa necessidade premente de sentir a força vibratória da aura do Comandante Ashtar, numa tentativa de amenizar as pressões das dores humanas sobre a minha alma.

As configurações astrológicas, numa precisa demonstração da ciência dos ditames do céu, mostram que o ser humano, atualmente em serviço na Terra, deve ter consciência do seu papel e buscar o remédio para aliviar o peso sobre os seus ombros cansados, nesta ocasião de transição para um novo estado, muito mais sutil, do ser.

Assim, abrindo a mente, deixo ao comando do coração esta etapa de conexão maior com a razão principal do meu viver: a Luz! Meus sentidos, numa extensão luminosa, acoplam na dimensão onde pairam todos os tons conscienciais do Comandante Ashtar Sheran, o qual me recepciona com sua costumeira forma ampla e sem medidas de amar, de acolher, e acima de tudo de ouvir os meus clamores que se identificam com aqueles que a humanidade emite também, agora.

EU:

Temos vivenciado atualmente, o que representa sermos “diferentes” do comum humano. Pode nos esclarecer Comandante, no que esta diferença está nos ajudando a ajudar?

O COMANDANTE:

Que a Integridade e a Paz estejam com todos!

Alguns de vocês já passaram, outros estão passando, pelo processo de transposição dos limites entre o Ego negativo e o Eu Superior. Este processo doloroso em menor ou maior escala, os conduz ao entendimento de quem realmente são.

Nesta descoberta perceberão o sentido da integridade do ser, tendo sua maior qualidade no respeito pelo semelhante, por suas condições e características diferenciadas.

Através dos degraus do conhecimento o ser adquire a consciência de poder e a utilidade prática da sabedoria, que os tornam diferentes em função de suas responsabilidades e da confiança que a Hierarquia Espiritual deposita naquele que se coloca a serviço, por amor, a causa da unidade.

As barreiras dos preconceitos cairão por completo, no momento em que a consciência da luz se estabelece. Já não existirão “os outros” e sim “nós”; culturas, manifestações filosóficas, biótipos, crenças, tudo passa a não ter mais sentido, em função da expressão maior.

Conduzimos o ser ao entendimento de que uma lei geral que rege os universos confederados tem sua total abrangência na frase “respeito a todas as formas viventes”, iniciando por si mesmo e suas expressões naturais próprias.

Um excelente exercício é poder observar-se. Visualizem-se como estão agora. Procurem compreender como estão lidando com as suas diferenças e a dos outros a sua volta. O reflexo do espelho, que é o outro, representará um referencial bastante seguro para que possam mensurar o seu nível de luz.

Coragem! Não temam o brilho dessa luz. Deixem que ela ilumine o mundo.

EU:

Comandante, como está sendo dito, pela Hierarquia Espiritual, há muito, o ano de 2005 demonstra, e os próximos anos demonstrarão que a transição planetária está em pleno funcionamento. Temos comprovado isso. Existe um caminho seguro para que possamos seguir e conduzirmos aqueles que seguem lado a lado conosco, ou teremos que passar no meio do “fogo serrado” das grandes mudanças?

O COMANDANTE:

O deparar-se no seio do “fogo serrado”, como se expressa, dependerá exclusivamente de como enfrentam e comportam-se diante dos acontecimentos.

O que fizeram com os velhos padrões ultrapassados? A luz só poderá instalar-se se houver um lugar propício para isso, um espaço próprio que possa aninhar-se como o ventre de uma mãe que recebe seu filho amado.

O saber teórico deve ser acompanhado com a prática diária e a certeza de que sem esforço, trabalho dedicado, jamais poderão atingir o estado de bom referencial. Não existem férias para os processos de melhoria do ser. A dinâmica da evolução se processa em constante vigilância e persistência.

Os únicos enganados, se não forem honestos consigo, são vocês mesmos. Não poderão esconder de sua essência que estão sendo relapsos e que estão acomodados num momento em que precisam seguir sem descanso, em busca de sua integridade.

Não subestimem as lições por pequenas ou mais dolorosas que sejam. Elas são absolutamente indispensáveis. Aceleradores de crescimento são colocados a disposição daqueles que superam e ultrapassam estas provas e em saltos quânticos são colocados a frente em passos largos. Lembrem que estas experiências foram criadas, em suas bases, pelo mau uso que fizeram do livre-arbítrio. Existe também um limite para esta lei, devem compreender.

Não queiram pular etapas, pois estas dificultarão no futuro sua caminhada para a integração total do ser interno e externo.

EU:

Poderia nos explicar Comandante, o porquê da grande aceleração e mudanças que vem ocorrendo, a partir das últimas duas décadas e não antes?

O COMANDANTE:

A chamada Barreira de Freqüência que existia desde um passado longínquo, de certa forma, protegendo o homem na Terra, também impedia que fosse feita uma aceleração no crescimento desse homem. A Hierarquia Espiritual, numa programação bem calculada, foi retirando aos poucos esse véu e calmamente foi ajudando o homem a aprender a se autoproteger em função da sua própria força.

Num teste final, foi dado ao ser a oportunidade de aceleração desse crescimento, em função da ocasião de transição desses setores universais a que pertence a Terra.

Anteriormente seria completamente improvável que o homem sobrevivesse a tamanha ação vibratória. Para que isso pudesse acontecer, onde o homem pudesse ser beneficiado por esta intensa luz, modificações foram feitas em sua estrutura molecular, aumentando sua condição de recepção e voltagem luminosa.

Agora, é chegada a hora de reverter este posicionamento a favor do crescimento humano, numa ocasião em que a Terra passa pelos seus processos de retorno ao nível dos planetas sagrados, evoluídos ao nível do cosmos.

EU:

Nesse período crítico em que passa a humanidade, poderia nos dizer se a política está doente ou sempre foi doente?

O COMANDANTE:

Como outras áreas de atuação humana, esta também requer uma renovação. A sua descida em termos de conceitos éticos deveu-se à batalha travada em toda a história da humanidade, entre ideologias pautadas na individualidade e na força do ego negativo e a necessidade de auto-afirmação, com esquecimento total da essência que move o ser nos universos mais evoluídos: a unidade.

A liberdade interior foi traída pela sede de domínio levando fatalmente a serem registradas as paginas negras de história humana, desqualificando o bem maior em função de um suposto poder detentor de um grupo que prometeu sempre status de um paraíso que já estava perdido.

A liberdade de pensamento e a troca de opiniões respeitando o direito de cada um como filho e filha do Tudo Que É, facilitaria o entendimento entre todos, base real de uma sociedade livre.

A busca da verdade em todos os níveis da natureza humana faz nascer a semente da esperança, da fé, do otimismo, requisitos de junção do ser com sua natureza divina e nessa aspiração renasce o instinto direcionado e correto da sobrevivência biológica correta.

A busca da transcendência torna-se primordial e uma exigência vital para a sobrevivência da humanidade.

EU:

Diante de tantas alternativas luminosas que as pessoas tem despertado para ajuda mútua, pode nos dizer Comandante se a ciência segue um caminho tortuoso ou perdeu o rumo?

O COMANDANTE:

Mesmo em passos lentos se considerarmos esta área em relação a outros sistemas planetários, a ciência na Terra permitiu aos seres aqui instalados, realizar progressos consideráveis, desde o seu início.

O que é inegável também é que o homem tornou-se escravo de sua criação, onde o controle imperativo de certos atos, já não é mais possível.

O perigo da má utilização de determinadas descobertas, hoje coloca em perigo toda uma sociedade, quase em sua totalidade, sem o preparo para lidar com o avanço da sua tecnologia, num desequilíbrio qualitativo e quantitativo daquilo que criou.

A ausência de padrões espirituais tendo como delimitação o respeito pelo outro, põe em jogo a segurança geral, numa ameaça constante e um perigo real a toda a raça humana, com conseqüências trágicas a médio ou curto prazo.

O conhecimento e a sabedoria não seguem em paralelo atualmente entre a humanidade. As descobertas e sua utilização na Terra necessitam de um questionamento para a segurança de todos. Qual o sentido e a real aplicação de cada experiência? Ao aplicar determinada experiência, os resultados serão benéficos?

Parece haver no campo das ciências terrestres, uma urgência de provar a inexistência de um poder supremo que a tudo comanda.

A verdade pode apresentar-se com várias faces. Buscar somente uma, a própria é como insultar a Inteligência Suprema e Una, que por amor, reconhece todas as pequenas verdades, desde que pautadas no amor maior.

A ciência realizada sem sabedoria, leva o conhecimento à inutilidade e a ruína da própria alma, quebrando a corrente da interação do ser com o Pai.

EU:

Comandante, acredito que o ser humano está num desgaste total de suas relações humanas, sendo esta a causa de muitas dores. Pode nos ajudar, com suas palavras esclarecedoras, a encontrar uma forma de melhorar estas relações humanas?

O COMANDANTE:

Mesmo com os impulsos atuais de solidariedade que vemos nos seres humanos, em alguns momentos de distúrbios na Terra, cada vez mais, os interesses pessoais dão lugar ao altruísmo.

Por outro lado, o individualismo, decorrente dos tempos atuais, leva a um isolamento o qual terá como conseqüências o reencontro interno, abrindo as portas para a espiritualidade.

Um outro ponto referente às atitudes humanas é a violência predominante atualmente o que é muito preocupante. Em verdade, sempre existiu a violência e esta parece ser uma característica do ser humano, mas está mais evidente atualmente nos comportamentos da humanidade.

São inúmeras as causas desse processo violento que inegavelmente atinge as massas. Como todos devem ter observado, estão inclusas resultantes como: desajustamento familiar, injustiças sociais, miséria em alta escala, domínio do poder, sentimentos de vingança, lembrando ainda que a humanidade possui meios, atualmente de destruição em escala global.

A solidão instala-se, uma vez que o indivíduo isola-se, não para seu crescimento interno, mas para uma forma de vida que tem como base à negação total do outro, aumentando a dissolução da família e da comunidade social, tão necessárias à consolidação do ser como grupo.

Relativamente a Natureza, as relações da humanidade nunca estiveram tão mal direcionadas. Em todos os recantos do planeta as atividades desempenhadas pelo homem degradam e constrangem cada vez mais o meio ambiente, com pouca ou nenhuma tentativa de respeitar o equilíbrio natural.

Ao seguir claramente para o seu desenvolvimento, a humanidade tem gerado vários tipos de perigo a sua própria continuidade, com referência a poluição, alimentação, comportamento com os animais, mau uso das energias e o seu esgotamento (água, e outros), em especial a nuclear (pouco conhecida pelos humanos).

As relações dos humanos para com o cosmos estão enormemente comprometidas também, uma vez que não se pode falar em crescimento com a consciência de separatividade.

A mesma força que controla a natureza terrena é proveniente dos confins cósmicos. Lembrem-se, somos todos filhos das estrelas. Em débito com os universos o ser humano está em dívida consigo mesmo.

Dentre tantas formas de vida que povoam os espaços cósmicos, existem muitas formas mais e menos evoluídas do que aqueles que povoam a Terra. Entretanto, todas participam do Plano Divino em sua escala evolutiva.

A partir do momento em que o ser humano absorver a consciência de sua unidade, todos os demais reinos desse eterno e imenso universo do Pai, aclamarão sua atitude, como parte integrante de sua própria consciência Cristica, unificada.

Continua...