Após os dias de uma programação intensa, retornamos para nossas bases com a promessa de um novo encontro que seria programado a seguir.
E assim foi. Esse novo encontro seria apenas algumas horas onde poderíamos efetuar danças e compartilhamentos ao redor da fogueira.
Chegamos ao local, o qual não era o mesmo do encontro anterior, mas afastado dos grandes centros urbanos, aproximadamente 18:00hs. Era numa residência campestre de um casal que estava viajando e, sua filha, participante do grupo, seria nossa anfitriã, juntamente com o seu companheiro. Receberam-nos e fomos os primeiros a chegar.
A anfitriã nos mostrou a casa, todos os cômodos, inclusive os quartos que ainda mantinham a arrumação de quando ela e os irmãos eram crianças. Depois de vários anos, todos haviam ido para as cidades maiores, com a finalidade de dar continuidade aos estudos, inclusive seus pais, que só voltavam ao local nos finais de semana. Portanto, a casa e tudo o mais naquele local, representava lembranças, e um cheirinho de coisas guardadas.
Envolvemos-nos ajudando a preparação do local, uma grande mesa para os lanches onde todos participariam e o processo interessante de acender a fogueira.
Aos poucos todos foram chegando, alguns do encontro anterior e outros novos e, assim fomos nos acomodando com a fogueira à nossa frente e um céu bastante estrelado sobre nossas cabeças.
Várias pessoas entoaram cânticos e danças indígenas onde os outros repetiam e os insights aconteciam num clima de agradável camaradagem.
Após o término das manifestações de alegria por todos, em volta da fogueira crepitante, voltamos para o alpendre da casa para efetuarmos um lanche e darmos nossas opiniões sobre aquele momento.
Eu seguia um pouco atrás de todos ainda envolta nas emoções do momento, quando entrei na casa e me dirigi à cozinha. Do local em que me encontrava via bem as portas dos quartos que ladeavam uma grande sala.
Qual não foi minha surpresa quando, levantando os olhos, observo numa das portas de um quarto, encostado no espaldar, e me olhando com um olhar claro e simpático, um lindo homem. Estava vestido de forma esportiva, calça e camisa pólo claras, mas sua beleza e o azul dos olhos me deixaram paralisada. Meu Deus! Ele era idêntico ao Comandante, pensei. Imaginei que a nossa anfitriã, havia recebido alguém e não quis nos comunicar sua presença. Pensei naquele momento em me dirigir para ele e saudá-lo. Mas pensei que seria deselegante sem ser apresentada.
Retornei e me dirigi à dona da casa para falar sobre o visitante. Mas, ao falar sobre ele, e percebendo sua ausência no local que se encontrava anteriormente, recebi a resposta de que ninguém estava na casa, a não ser nós e que apenas eu havia observado a sua presença.
Percebi que ela ficou bastante constrangida e disse que se não fosse seu avô que havia partido “para o outro lado”, como falou, ficaria enormemente assustada. Dito isso, correu e procurou um quadro onde estava a foto do seu avô. Me pediu para identificar se era aquele homem que eu havia visto. Para não assustá-la, falei que sim.
Então, a ficha caiu! Eu já sabia quem era o homem claramente materializado. O Comandante Ashtar estivera à minha frente e eu, procurando me esconder das realidades, havia buscado encontrar outro homem para essa aparição. Coisa típica do meu comportamento.
Fomos de volta para casa e eu sabia, pelas sensações de presença, que Ele continuava ao meu lado! A energia era tanta que eu estava como se em transe, a mente entorpecida e a pele parecia um condutor elétrico. Até se eu tocasse, doía, numa dor que era mais agradável do que sofrimento.
Chegando em casa, procurei logo repousar, para que pudesse decifrar aquela charada energética que não conseguia esclarecer. Longa foi essa noite. Quando o sol já estava nascendo, consegui conciliar um pouco o sono e diminuir o cansaço e mais calma sondei as respostas. As mesmas chegaram com força e me alertaram com relação ao novo dia:
• Uma nova fase estaria acontecendo na minha vida, com mais aberturas e responsabilidades;
• Não seria necessário preocupações. O segredo seria relaxar e deixar que a vida acontecesse e o novo chegasse.
• Estaria com os “olhos de ver e ouvidos de ouvir” bem alertas, escutando a qualquer hora indicações como a frase: “coopere com aquilo que não pode evitar”.
• Lembrar de repetir o trecho: Eu Sou a presença divina em ação. Eu Sou a Luz que se expande, se expande, se expande. Eu Sou a música em seus vários tons em sintonia eterna. Eu Sou a cor e em cujo colorido dissolve-se o próprio centro da Divina Luz. Eu Sou um com o Todo e com a Humanidade!
NAMASTÊ!
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