quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Uma visão do Budismo sobre o Livre Arbítrio, Bem Vindos A Nova Era e A Técnica Espiritualize-se


DETERMINISMO E  INDETERMINISMO, ANTIGO E MODERNO
A diversidade dos conceitos Indianos em relação à causalidade, na época de Buda era típica do pluralismo filosófico mais amplo que marcou esta sociedade, tanto quanto o nosso mundo hoje, e as respostas novas do Buda àqueles conceitos, permanecem sempre intelectualmente desafiadoras e pragmaticamente estimulantes. Então, como agora, os filósofos tendiam a cair em um ou dois campos garais, do determinismo e do indeterminismo. 
Entre as primeiras, alguns declaravam que todas as experiências agradáveis, desagradáveis ou neutras, se devem ou ao Karma passado (pubbe kata-hetu), ou à vontade de Deus (Issara-nimmana-hetu). Os Ajivikas mantinham a doutrina fatalista que todas as ações são pré-determinadas pela força externa do destino (niyati), sobre as quais as pessoas não têm controle.
Esta visão coincide rigorosamente com a visão determinista moderna de que há a qualquer instante, exatamente um futuro possível fisicamente. Isto implica, por exemplo, que a precisa condição do universo, um segundo após o Big Bang casualmente bastou para produzir o assassinato de John F. Kennedy, em 1963. Buda rejeitou todas estas visões fatalistas em relação à ação e experiência humana.
Outras antigas escolas filosóficas Indianas rejeitaram o determinismo em favor da visão de que todas as experiências ocorrem como resultado do puro acaso, sem causas ou condições anteriores (ahetu-appaccaya). Em alguns aspectos, esta visão se confronta com a de alguns partidários contemporâneos da doutrina do livre arbítrio que argumentam que o indeterminismo demonstrado pela mecânica quântica ao nível sub-atômico, se transfere para o mundo cotidiano da experiência humana sob várias condições especificáveis. Para que os seres humanos sejam a fonte primordial de nossas decisões, de modo que sejamos verdadeira e moralmente responsáveis, eles insistem, não pode haver quaisquer influências anteriores que sejam capazes de determinar as nossas ações subseqüentes.
Em resposta a todas as visões acima, Buda rejeitou com bases pragmáticas, qualquer teoria que enfraquecesse o senso da responsabilidade moral. Por um lado, ele rejeitou o determinismo como "inércia" sustentadora (akiriya) - se alguém não é responsável pelas suas ações, a vontade de agir de um modo saudável, e não de um modo não benéfico, é reprimida. Por outro lado, ele rejeitou o indeterminismo quando declara que todas as experiências e eventos surgem devido ao puro acaso, sem depender de quaisquer causas ou condição (ahetu-appaccaya).
Além disto, ele concluiu com bases empíricas e racionais que não há eu autônomo que exista à parte, e controle o corpo e a mente, e ele igualmente negou a existência de tal eu entre os agregados psicológicos. Ao tomar esta posição, ele refutou todas as noções do eu como uma causa (motivo) inalterada, como um agente que causa determinados eventos, sem que nada o leve a tomar as suas decisões. Assim, o sentido de que cada um de nós é um sujeito autônomo, não físico que exercita o controle fundamental sobre o corpo e a mente sem ser influenciado por condições anteriores físicas ou psicológicas, é uma ilusão.
VONTADE E AÇÃO NO BUDISMO INICIAL
À primeira vista, esta posição Budista pode parecer idêntica a de determinados cientistas cognitivos contemporâneos e filósofos da mente. Por exemplo, neste livro "A Ilusão da Vontade Consciente", o psicólogo Daniel M. Wegner escreve: "Parece com cada um de nós que temos vontade consciente. Parece que temos eus. Parece que temos mentes. Parece que somos agentes. Parece que causamos o que fazemos... é sensato e basicamente certo chamar a tudo isto de ilusão." Em lugar algum do cérebro, os neurocientistas encontram qualquer centro de controle que pudesse servir como o correlato neural de um eu autônomo, nem encontram qualquer evidência de um eu independente que influencie as funções cerebrais. Ao contrário, o cérebro parece funcionar de acordo com os seus próprios mecanismos internos, sem nenhum eu independente agindo como um rei, presidindo, governando e avaliando as atividades do cérebro. De acordo com esta visão materialista, todas as influências causais nos processos mentais, ocorrem no complexo maquinismo do cérebro, além do âmbito da consciência introspectiva.
Mas estas aparentes semelhanças ocultam incompatibilidades fundamentais entre o Budismo e o materialismo científico. Considerando que muitos materialistas acreditam que as atividades do cérebro precedem e geram todos os processos mentais e que aqueles próprios processos consistem de atividade cerebral, Buda declarou: "Todos os fenômenos são precedidos pela mente, emitidos da mente, e consistem da mente." Basicamente a esta ênfase Budista, da prioridade da mente, em relação ao comportamento, está o papel do fator mental da vontade, ou propósito (cetana), que determina quais ações têm conseqüências morais. Realmente, Buda comparou virtualmente a vontade com o Karma, quando ele declarou: "É a vontade, ó monges, que eu chamo de Karma; tendo desejado, se age através do corpo, da palavra ou da mente."
Somente as ações voluntárias produzem resultados Kármicos, e a magnitude das conseqüências morais das ações de alguém, corresponde diretamente ao grau do equilíbrio mental, da inteligência e da compreensão. Assim, as conseqüências morais das ações de uma pessoa que esteja intoxicada (embriagada), perturbada, ou com lesão cerebral, são relativamente leves, enquanto aquelas de uma pessoa de mente sã e com clara compreensão, são relativamente pesadas. Isto corresponde rigorosamente aos princípios modernos da jurisprudência. Além disto, é incorreto pensar que o Karma anterior determina todas as experiências e sentimentos de alguém. Embora todos os sentimentos que surgem junto com a consciência inicial dos estímulos sensoriais, sejam o resultado do Karma passado, os sentimentos que surgem em seguida a tais estímulos, não são predeterminados pelo Karma passado, mas são o resultado do Karma recente, associados ao modo que se responde àqueles estímulos. E assim, os atos da vontade são condicionados tanto por influências anteriores, assim como por outros fatores, tais como a qualidade da consciência, que sejam simultâneos com ela. Neste sentido, o Budismo defende uma meio do livre arbítrio, à medida que se possa refletir nas opções da pessoa e decidir o melhor curso de ação em termos de sua conveniência moral.
DETERMINISMO E RESPONSABILIDADE MORAL
Alguns cientistas e filósofos contemporâneos afirmam que o determinismo - definido como a visão de que há em qualquer instante exatamente um possível futuro - é compatível com a responsabilidade moral. Daniel Wegner, por exemplo, argumenta que as nossas ações são completamente determinadas pela atividade cerebral, anterior à experiência consciente de tomar decisões, de modo que a consciência não faça nada realmente. Por esta razão, a vontade consciente é uma ilusão, mas é, contudo, o guia da pessoa para a sua própria responsabilidade moral pela ação, e a ação moral é absolutamente real. Mas ele deixa de fornecer qualquer explicação convincente de como algo que é uma ilusão e não faz nada, possa ser responsável pela ação moral. Deveria também ser notado que em sua premissa fundamental de que a vontade consciente é um epifenômeno, a ilusão ineficaz foi científica e filosoficamente mostrada como inconclusiva.
O filósofo Daniel C. Dennett assume uma posição virtualmente idêntica, e os seus argumentos se defrontam com este mesmo dilema fundamental. Por um lado, ele declara que cada ser humano, nada mais é do que um conjunto de cem trilhões de células, cada uma delas, um mecanismo cuidadoso, um micro-robô basicamente autônomo, funcionando em estrito acordo com as leis da física e da biologia. Por outro lado, ele escreve: "A liberdade Humana não é uma ilusão; é um fenômeno objetivo, distinto de todas as outras condições biológicas e encontradas em apenas uma espécie: nós. Em uma série de argumentos, elaborada, porém fundamentalmente plausível, ele tenta afirmar a existência de "agentes humanos autônomos", que exercitam o livre arbítrio como a sua habilidade de controlar a ação, sempre que não há restrições, coerções, ou compulsões que limitem o seu comportamento. Entretanto, em lugar algum ele fornece qualquer argumento atrativo para a existência de um agente humano, ou entre, ou à parte dos robôs atentos que criam totalmente um organismo humano.
Aqueles que argumentam uma "compatibilidade" entre o determinismo e a responsabilidade moral, parecem ser movidos por motivos independentes. Intelectualmente, eles se persuadiram que a totalidade da existência humana, e até a realidade como um todo, pode ser inteiramente explicada em termos de categorias humanas da física e da biologia.
Esta é a base para o seu determinismo. Mas eles sentem também uma imperiosidade psicológica em afirmar a responsabilidade moral, sem a qual a civilização humana é virtualmente inconcebível.
Presos nos tentáculos deste dilema, eles são forçados a introduzir ilegitimamente, a moralidade e o propósito nas atividades deterministas dos átomos e das células, o que é injustificado por tudo o que atualmente conhecemos de física e biologia. Este enigma faz a má ciência e a má filosofia.
Como notado anteriormente, de acordo com o determinismo materialista, baseado na física clássica, a condição precisa do universo logo após o Big Bang, bastou para produzir o assassinato de John F. Kennedy, em 1963, o que implica que Lee Harvey Oswald era uma engrenagem passiva no maquinismo determinista do mundo físico. Desde que as suas ações foram predestinadas bilhões de anos antes que ele as cometesse, é absurdo falar dele como tendo qualquer tipo de livre arbítrio, e é irracional afirmar que ele era moralmente responsável por suas ações.
Alguns estudiosos Budistas contemporâneos, enquanto evitam o materialismo, defendem a compatibilidade entre o determinismo e a responsabilidade moral, citando o princípio Budista: "Quando isto existe, isto vem a ser, com o aparecimento disto, isto surge." Se o universo é determinista, de acordo com a causalidade puramente física (materialismo), ou de acordo com a causalidade mente-matéria (Budismo), é ainda determinista, implicando que o presente é completamente condicionado e determinado pelo passado. Se isto é verdade, então Lee Harvey Oswald não tinha mais uma escolha de matar ou não matar John F. Kennedy no mundo, de acordo com o Budismo, do que ele tinha no mundo de acordo com o materialismo. Se a qualquer instante há exatamente um futuro fisicamente possível, como o determinismo mantém, então o presente é absolutamente predeterminado pelo passado. Isto não oferece nenhum espaço para qualquer tipo de liberdade ou responsabilidade moral.
Como notado anteriormente, Buda rejeitou qualquer teoria - seja determinista ou indeterminista - que enfraqueça nosso sentido de responsabilidade moral e a nossa inspiração para abandonar os vícios e cultivar a virtude. As relações causais entre as ações e as suas conseqüências morais, são tão complexas e sutis, que elas não podem ser plenamente compreendidas pela mente conceitual. Assim, é vital não se imobilizar pela falta atual de compreensão decisiva da análise racional científica ou filosófica ao afirmar a existência da responsabilidade moral. A coisa importante é reconhecer primeiro aqui e agora, os inúmeros modos nos quais não somos livres em fazer escolhas sábias e seguir cursos de ação que sejam verdadeiramente benéficos ao nosso próprio bem estar e ao de outros, e então nos devotarmos ao cultivo de tal liberdade.
O IDEAL BUDISTA DA LIBERDADE
Considerando uma definição moderna de liberdade, como a capacidade de conquistar o que é de valor em uma série de circunstâncias, a tradição Budista enfatiza claramente que os seres sensíveis comuns não são livres, pois somos constrangidos por aflições mentais, tais como o desejo ardente, a hostilidade e a desilusão; e, à medida que conduzimos as nossas vidas sob o domínio destas aflições, nós permanecemos em sujeição de seu sofrimento resultante. Mas Buda colocou a hipótese verdadeiramente surpreendente de que o sofrimento e as suas causas internas, não são intrínsecas à mente, pois em cada ser existe uma dimensão "muito brilhante" (pabhassaram) de consciência que, ainda que velada por violações (profanações) casuais, pode ser revelada através da prática espiritual.
Os comentários do Budista Theravada, identificam esta mente brilhante como " a razão de se tornar" naturalmente pura (bhavanga), o estado latente da mente que não está incluído entre os seis modos da consciência, isto é, os cinco sentidos físicos e então a consciência mental comum. A dimensão da consciência se manifesta no sono sem sonhos e na morte, e durante o estado desperto que a mente reverte momentaneamente a ela entre os períodos de engajamento com os seus objetos de cognição. Sob circunstâncias normais, geralmente não se tem um reconhecimento claro deste estado relativo de consciência, mas ele pode ser apreendido vivamente com a meditação, com a atenção estável e muito focada (samadhi), no qual a consciência é afastada de todos os objetos, sensoriais e mentais.
Esta mente brilhante pode alternativamente ser compreendida como o estado incondicionado da consciência que está presente após um arhat, aquele que atingiu o nirvana, parte, para nunca mais renascer. Tal consciência que transcende os cinco agregados psicológicos, é considerada não manifesta (anidassanam), eterna e incondicionada. Desde que ela é incriada - não criada recentemente por causas anteriores - e não é a consciência de alguém ou de algo, a não ser de si mesma, ela já deve estar presente em cada ser sensitivo, antes da realização do nirvana. Este reino da consciência está além do âmbito da mente conceitual, assim a sua possível influência nas mentes de seres sensitivos comuns é inimaginável.
Tal mente pura e transcendente, parece ser semelhante à natureza de Buda (buddha-dhatu), apresentado no Budismo Mahayana e à consciência pura (vidya rig pa), ensinada na Grande Perfeição. Esta dimensão primordial da consciência é considerada como a fonte mais profunda de nosso anseio pela felicidade e liberação, e isto pode ser a principal base da liberdade para todos os seres. Mas desde que a sua natureza transcende o domínio da mente racional, conceitual, ela não se presta a uma análise racional, e o seu modo de impactar a mente e o resto do mundo natural, do mesmo modo se encontra além do reino da filosofia. Ela pode ser conhecida diretamente através da consciência não dual, mas não pode ser um objeto do intelecto.
O caminho da prática espiritual pode ser ligado ao processo de refinar o minério de ouro que está contaminado por impurezas. O primeiro passo neste caminho é cultivar um modo de vida saudável, evitando o comportamento que seja prejudicial ao bem estar próprio e dos outros. Nesta base da ética, se procede a equilibrar a mente através do cultivo da atenção focalizada, pois, como o Indiano Bodhisattva Santideva advertiu: "uma pessoa cuja mente é distraída vive entre as garras das aflições mentais". Quando a mente está sujeita aos desequilíbrios da atenção, tais como a lassidão e a excitação, é como se o sistema imunológico e psicológico de alguém, estivesse debilitado, e assim todos os tipos de problemas mentais podem facilmente oprimi-lo.
O cultivo da atenção focalizada tem um significado direto e importante na moralidade e na liberdade da vontade. William James declarou em relação a isto: "No que um ato moral consiste quando reduzido a sua forma mais simples e elementar?"... ele consiste no esforço da atenção pelo qual nós nos apegamos a uma idéia, apesar de que este esforço de atenção seria expulso da mente por outras tendências psicológicas que estão lá". E o filósofo Francês Charles Renouvier, muito admirado por James, definiu o livre arbítrio como o suporte de um pensamento, porque se escolhe quando se poderia ter outros pensamentos.
Com o desenvolvimento da atenção sustentada, ativa, a consciência pode estar introspectivamente focalizada nos próprios sentimentos, desejos, pensamentos e intenções, enquanto eles surgem de momento a momento. Como o Indiano Nagasena ensinou ao Rei Milinda, a prática Budista da atenção requer dirigir a atenção para tendências benéficas e não benéficas, e as reconhecendo como tais, de modo que se possa cultivar as primeiras e rejeitar as últimas. Tal consciência discernente, metacognitiva, permite a possibilidade de escolher livremente se permite ou não um desejo que conduza ou permita uma intenção que resulte em ação verbal ou física. Resumindo, a liberdade da vontade depende da habilidade de reconhecer os vários impulsos que surgem involuntariamente na mente e escolher entre eles, aceitar ou rejeitar.
Sem tal monitoramento interno dos estados e processos mentais, a mente cai sob o domínio do condicionamento prejudicial, habitual, com a atenção se focalizando compulsivamente em fenômenos atrativos (subha-nimitta), por meio disto, reforçando o desejo ardente, e em fenômenos desagradáveis (patigha-nimitta), por meio disto reforçando a hostilidade. Tal atenção mal orientada está também propensa a levar alguém a perceber como permanente o que é impermanente, como satisfatório o que é insatisfatório, e como um eu, o que é não eu. Para superar tais modos ilusórios de perceber a realidade, deve-se acrescentar ao cultivo da quietude meditativa (samatha), o desenvolvimento do insight (vipassana), através da aplicação rigorosa da atenção (satipatthana) ao corpo, aos sentimentos, à mente e aos fenômenos. Somente através da unificação da quietude meditativa e do insight, se pode adquirir completa liberdade das aflições mentais e do seu sofrimento resultante, revelando assim a pureza inata da mente brilhante.
O CAMINHO DO MEIO ALÉM DO DETERMINISMO E DO INDETERMINISMO
Deve-se devotar a si mesmo ao caminho da liberdade do sofrimento e suas causas, sem saber se se pode realmente exercitar a liberdade da vontade que não esteja totalmente determinada por circunstâncias anteriores. Entretanto, pode ser útil ter uma hipótese operacional para o livre arbítrio ser realizado. Um dos principais pontos intrigantes para qualquer afirmação Budista do livre arbítrio é a natureza do eu, ou agente, que o possui. Nós já notamos que nenhum eu autônomo, controlador, pode ser encontrado ou entre ou à parte dos processos dinâmicos e constituintes do corpo e da mente; e esta é a base para a afirmação Budista do "não eu".
O mesmo tipo de análise que é aplicado ao eu pode ser igualmente aplicado a todos os outros fenômenos. Por exemplo, Buda afirmou que uma carruagem, como o eu, não existe como uma coisa substancial, independente dos seus componentes individuais. Ele não é equivalente a qualquer uma de suas partes individuais, nem a coleção inteira destas partes, constitui uma carruagem. O termo carruagem é algo designado a uma reunião de partes, nenhuma das quais, ou individualmente ou coletivamente, é uma carruagem. A carruagem vem à existência somente quando o rótulo carruagem é designado com base destas partes. Do mesmo modo, o termo EU é designado do corpo e da mente, o que não é, por si mesmos, um verdadeiro eu. "EU" vem à existência somente quando eu sou conceitualmente designado como tal. Quando a maior parte de nós usa estes conceitos e convenções, incluindo as palavras EU e MEU, nós compreendemos estes referentes destes rótulos como sendo reais, independentes de nossas projeções conceituais; e esta é a parte ilusória para todas as aflições mentais, tais como o desejo e a hostilidade. Aqueles que estão livres da ilusão ainda usam estes conceitos e palavras, mas eles não são enganados por eles.
Tal análise ontológica pode ser aplicada ao corpo e à mente e todas as suas partes constituintes, do mesmo modo que é aplicada ao eu, de modo que o eu não é menos real do que qualquer outro fenômeno. Portanto, assim como podemos falar significativamente de uma carruagem realizando determinadas funções, assim podemos nos referir ao eu como um agente que toma decisões e se engaja em atividades voluntárias. Mas o desafio do determinismo permanece: Se todas as decisões e ações no momento presente são determinadas completamente por causas e condições anteriores - sejam elas físicas ou mentais - como pode qualquer tipo de livre arbítrio ser pressuposto?
Como eu propus anteriormente, a definição de determinismo não permite tal liberdade. O fatalismo é a implicação inevitável do determinismo, tão certamente como eventos posteriores são inevitavelmente determinados por condições anteriores de acordo com o determinismo. Por outro lado, enquanto alguns filósofos observam o indeterminismo da física quântica como uma saída do fatalismo, é difícil ver como esta estratégia permite uma cena clara e coerente de um agente humano, exercitando o livre arbítrio. A maior parte das interpretações, tanto de determinismo, quanto do indeterminismo, está baseada em hipóteses do realismo metafísico, isto é, que o mundo consiste de objetos independentes da mente; há exatamente uma descrição verdadeira e completa do modo que é o mundo; e a verdade envolve algum tipo de correspondência entre o mundo independentemente existente e uma descrição dele.
O Caminho do Meio (Madhyamaka), proposto por Nagarjuna, constitui uma rejeição expressa da reificação (atitude que consiste em tratar conceitos abstratos como se fossem reais ou objetivos), do tempo e da causalidade, que forma a base da maior parte das versões do realismo metafísico. Todos os fenômenos causalmente condicionados surgem de acordo com um processo de criação dependente (pratitya-samutpada), em dependência de três fatores: 1 - causas anteriores, 2 - suas próprias partes e atributos constituintes, e 3 - designação conceitual. Uma carruagem, por exemplo, surge em dependência de 1 - dos materiais que foram usados para fazê-la e do trabalho do carpinteiro, ao construí-la; 2 - de seus componentes individuais, e 3 - da designação conceitual de "carruagem' que é imputada a esta reunião de partes. O primeiro modo de dependência, requer causas e condições anteriores, resultando em um produto subseqüente. A dependência da carruagem de suas partes, é simultânea: o todo e as partes existem simultaneamente. E a carruagem como uma entidade designada, vem à existência simultaneamente com a sua designação conceitual como tal.
Para todos os fenômenos, a base da designação nunca é idêntica ao objeto que está imputado nesta base. Para usar o mesmo exemplo, uma carruagem é formada de seus chassis, rodas, eixos e cabo, mas nenhuma destas partes - seja individualmente ou coletivamente - constitui uma carruagem. A carruagem como um todo vem à existência simultaneamente com a imputação deste rótulo nestas partes, mas elas poderiam ter sido designadas de outro modo. O que isto implica é que as entidades que compõem o mundo em que vivemos, surgem em dependência de nossas designações conceituais, e aquelas designações são predeterminadas por causas e condições anteriores. Há liberdade no momento presente de visualizar o mundo de acordo com diferentes estruturas conceituais, e é onde o livre arbítrio pode entrar em nossa experiência. Ao mudarmos o nosso modo de criar os fenômenos (manifestações) e dar sentido a eles, dentro de nossa estrutura cognitiva, nós alteramos a natureza do mundo, como ele surge de momento a momento, relativo ao nosso modo de percebê-lo.
A relatividade de todos os fenômenos com respeito à estrutura de referência cognitiva dos quais eles são vivenciados, é colocada em uso em muitas práticas Budistas, a fim de superar as aflições mentais e cultivar estados mentais e comportamento sadios. O gênero do Budista Tibetano de "treinamento da mente" (blo sbyong), é explicitamente designado para ajudar a transformar todas as circunstâncias, venturosas e adversas, de modo que elas surjam como auxílios para o crescimento e a maturação espiritual. Ao designar conceitualmente os eventos de modos que apóiem mais a virtude do que as aflições mentais habituais, se altera o mundo em que se vive; e isto constitui uma liberdade fundamental da escolha.
De acordo com o Caminho do Meio, mesmo o próprio tempo não tem nenhuma natureza inerente por si mesmo, independente de designação conceitual. Enquanto os eventos passados certamente influenciam o presente, o modo com que agora designamos o passado, determina também como ele surge para nós, relativo a nossa presente estrutura de referência cognitiva. Obviamente, há uma assimetria entre o passado e o presente, de acordo com o Budismo, assim como a física moderna. Nós podemos pensar como percebemos um pedaço de fruta podre, mas isto não reverterá o processo de decomposição. Mais geralmente, nós não podemos mudar o passado, pois ele existe independentemente de nossos modos de percepção e concepção. Mas nós podemos mudá-lo, relativo as nossas estruturas cognitivas de referência, e de acordo com o Caminho do Meio, não há passado, presente ou futuro, independente de tais estruturas de referência. E assim o passado pode nos causar um impacto de inúmeros modos, dependendo da maneira na qual nós o designamos conceitualmente no presente. Ao designarmos os fenômenos que se originam do passado de modos diferentes, a natureza dos eventos passados, muda correspondentemente, relacionada a estes modos atuais de designação.
Evocando uma analogia na física moderna, o físico Eugene Wigner, comentou: "Nós não conhecemos qualquer fenômeno, no qual um sujeito seja influenciado por outro sem exercer uma influência neste". Ao concretizarmos o tempo, nós assumimos que o passado influencia o presente, mas não é influenciado pelo presente; e que o presente influencia o futuro, mas não é influenciado por ele. Tal influência unilateral vai contra a natureza da atual compreensão científica do mundo físico. A visão de Madhyamaka nega a existência inerente de todos os três tempos, apoiando a visão de que todos eles podem influenciar uns aos outros, relativo à estrutura de referência da qual eles são designados.
O físico John Archibald Wheeler explicou este princípio em termos de física quântica: "É errado pensar neste passado como "já existente", em todos os detalhes. O "passado" é teoria. O passado não tem existência, exceto quando registrado no presente. Ao decidirmos que questões o nosso equipamento de registros quânticos colocará no presente, nós temos uma escolha incontestável quanto ao que temos o direito de dizer sobre o passado". Por exemplo, os sistemas de medição usados pelos cosmólogos aqui e agora, desempenham um papel crucial ao realizar o que parece ter acontecido na evolução inicial do universo. Ele conclui: "Útil como é, sob circunstâncias comuns, dizer que o mundo existe "lá fora", independente de nós, esta visão não pode mais ser sustentada. Há um sentido estranho no qual este é um "universo de participação"".
Mais recentemente, os físicos Stephen W. Hawking e Thomas Hertog propuseram que não há absolutamente nenhuma história objetiva do universo como ele existe independentemente de todos os sistemas de avaliação (medição) e modos de investigação conceitual. Ao invés disto, há muitas histórias possíveis, entre as quais os cientistas selecionam uma ou mais, baseadas em seus métodos específicos de investigação. De acordo com Hawking, cada versão possível do universo, existe simultaneamente em um estado de superposição quântica - mais como uma série de possibilidades do que como realidades concretas. Quando fazemos uma avaliação, nós selecionamos deste âmbito de possibilidades, um subconjunto de histórias que compartilhem as características específicas avaliadas. Para relacionar isto com o Caminho do Meio: Esta é uma expressão de nossa liberdade, escolher as bases de designação, nas quais podemos novamente escolher livremente, designar uma história do universo como o concebemos, baseados neste subconjunto de histórias. Deste modo, podemos exercitar o nosso livre arbítrio, não somente para estabelecer o nosso passado, mas também para estruturar o nosso presente e lançar as sementes de nosso futuro.
A natureza vazia ou não inerente do tempo, é também incorporada na prática Vajrayana Budista, na qual se "assume a realização como o caminho" (bras bu lam 'khyer). Isto significa que, enquanto ainda se é um ser sensitivo não iluminado, se cultiva o "orgulho divino" (lha'i nga rgyal) de se considerar como o Buda, com base no Buda que se tornará no futuro. Do mesmo modo, se desenvolve a "percepção pura" (dag snang) de perceber todo o meio e todos os seus habitantes, como manifestações da consciência iluminada (dharmakaya), que é uma emulação (imitação) da percepção pura de um Buda. Deste modo, se retrata o poder transformador da iluminação futura no momento presente, com a compreensão de que o futuro não é inerentemente real e separado do presente. Com tal prática, baseada em uma compreensão do vazio e da natureza do Buda de todos os seres, se está livre para possibilitar o futuro de influenciar o presente.
Outro modo de interpretar o cultivo do orgulho divino é identificar a natureza do próprio Buda, ou a consciência pura, como a base da designação para a própria identidade de alguém aqui e agora. As bases da designação da percepção comum da personalidade estão no corpo e mente atuais. Quando se refere a si mesmo como tendo vidas passadas e futuras, a base da designação para a identidade de alguém é a consciência, a qual, de acordo com a Grande Perfeição, proporciona a continuidade de uma vida para a seguinte. Quando se assume a identidade de um Buda, como na prática do orgulho divino, a base da designação para esta percepção do eu, é a própria natureza eterna do Buda. Na prática da Grande Perfeição, se baseia não conceitualmente nesta consciência pura, eterna, permitindo que as ações surjam espontaneamente e facilmente, estimuladas pela interação da própria sabedoria intuitiva e pelas necessidades dos seres sensitivos de momento a momento. Deste modo, se realiza um tipo de liberdade que transcende as demarcações do passado, presente e futuro. Como vimos, Buda rejeitava os extremos filosóficos, tanto do Determinismo quanto do Indeterminismo, e desencorajava os seus seguidores de aceitar qualquer percepção que pudesse debilitar a inspiração deles de se devotarem a uma vida ética, na busca da liberação. Em termos pragmáticos, como seres sensitivos comuns, nós não temos o livre arbítrio para alcançar o que é de valor dentro de nosso âmbito de circunstâncias, à medida que as nossas mentes são dominadas por aflições mentais. Mas Buda declarou que estas fontes de dependência não são inerentes a nossa existência, que elas podem ser dispersadas através da prática espiritual sustentada e hábil. O Caminho do Meio mostra como o livre arbítrio pode operar dentro do vínculo das relações causais através do tempo; os ensinamentos da natureza de Buda revelam a fonte primordial de nossa liberdade, e a tradição Vajrayana, incluindo a Grande Perfeição, demonstra como a liberdade implícita nos ensinamentos de como o Caminho do Meio e a natureza de Buda podem ser colocados plenamente em uso, na realização rápida (imediata) da liberação e da iluminação.
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UMA VISÃO DO BUDISMO SOBRE O LIVRE ARBÍTRIO
Além do Determinismo e do Indeterminismo
Texto de Alan Wallace

Bem Vindos A Nova Era

 
Parabéns!
Através dos esforços unificados do Céu e da Terra, nós Criamos Divina e Vitoriosamente a Nova Terra nos Reinos da Causa da 5ª Dimensão. Durante o alinhamento celestial sem precedentes que ocorreu em 21 e 22 de Dezembro de 2012, nosso Deus Pai/Mãe soprou a Terra e TODA a Criação na Espiral da Evolução para a próxima oitava de nossas experiências de aprendizagem. Este evento, que foi chamado de Mudança das Eras, é uma parte natural de nossa experiência evolutiva que ocorre somente uma vez em milhões de anos.
Esta mudança não apenas envolveu os Filhos e Filhas de Deus que evoluem na Terra, mas também os Filhos e Filhas de Deus por todo o Infinito. Cada Filho de Deus está agora na posição de co-criar com os nossos Pais Divinos a próxima fase de nossa jornada de volta ao Coração de nosso Deus Pai/Mãe. Este será um processo extraordinário para todos os Filhos de Deus em todo o Universo, mas na Terra ele será glorioso além de nossa mais incrível imaginação.
A fim de entendermos a magnitude do que a Criação da Nova Terra nos Reinos da 5ª Dimensão significa para cada um de nós, devemos compreender que a 5ª Dimensão é uma frequência da Luz, que transcende a separação e a dualidade. Nesta frequência mais elevada da vibração, as mutações graves da doença, da pobreza, da fome, da guerra, da ganância, do ódio, da dor ou do sofrimento de qualquer tipo, não podem ser sustentadas.
A 5ª Dimensão é uma frequência atemporal, ilimitada da Luz e da Perfeição Infinita de Deus. É a frequência que sempre conhecemos como os Reinos Celestiais. Agora, com a Mudança das Eras, Divina e Vitoriosamente realizada, os Reinos Celestiais Ascenderam na Espiral da Evolução para os Reinos da Luz da 6ª Dimensão.
Na 5ª Dimensão, o Amor Divino e a consciência da Unidade e de Reverência pela Vida são a ÚNICA Realidade.
Os Filhos e Filhas de Deus que vivem na 5ª Dimensão estão destinados a co-criar experiências que intensificam a vida a cada pensamento, palavra, ação, sentimento e crença que expressamos. Nós co-criarmos situações que favorecem a todos, enquanto nos concentramos perpetuamente no Amor, na Luz e no bem mais elevado de TODOS os interessados. Isto pode parecer muito bom para ser verdade, mas na verdade, isto nem mesmo começa a descrever as coisas maravilhosas e alegres que estaremos co-criando uma vez que aceitemos que a Nova Terra já foi criada, e que vivamos esta profunda Verdade a cada dia e hora.
Sei que os eventos do Solstício de Dezembro de 2012 criaram muita confusão. Isto se deve às expectativas das pessoas, e porque é difícil para as pessoas recuarem e verem a grande cena. Por eons de tempo, os nossos egos humanos fragmentados e baseados no medo nos manipularam para que acreditássemos que o nosso corpo físico é quem nós somos e que o plano físico é a nossa única realidade. Nada poderia estar mais longe da verdade, mas esta ilusão é um hábito difícil de romper.
Observamos o mundo exterior e chegamos às conclusões errôneas sobre os eventos que ocorreram nos níveis multidimensionais de nossa existência. Nossas conclusões são erradas, porque somos Seres multidimensionais de Luz, vivendo em muitas dimensões, simultaneamente. O plano físico é o menos real de todas as dimensões em que vivemos, e é a última dimensão a refletir as mudanças que ocorreram nos Reinos da Causa.
A Companhia do Céu está muito consciente dos desafios que temos com os nossos egos, e eles estão fazendo tudo o que podem para nos ajudar a perceber a Verdade do milagroso Nascimento da Nova Terra.
Peçam clareza à sua Presença EU SOU e à Companhia do Céu, enquanto vocês absorvem a seguinte informação em seus corações. Vocês já estão conscientes das maravilhas que ocorreram. Isto é verdade, ainda que não se lembrem destes eventos a um nível consciente. Vocês foram um instrumento de Deus durante este Momento Cósmico, e uma parte complexa na realização desta importante parte do Plano Divino.
Em 21 de Dezembro de 2012, durante os momentos do alinhamento da Terra com o Núcleo Galáctico da Via Láctea, nosso Deus Pai/Mãe inalou este planeta e toda a Vida que nela evolui na Espiral da Evolução. Durante este Momento Cósmico, este precioso planeta reivindicou o seu lugar de direito em nosso Sistema Solar. Este evento sagrado abriu o caminho para outra atividade de Luz que tinha que ser vitoriosamente realizada.
Há mais de 2000 anos, Jesus, o Avatar da Era de Peixes, revelou uma atividade de Luz que ocorreria durante estes “tempos finais”, que serviriam como um catalisador para o retorno das Filhas e Filhos de Deus na Terra à Consciência Crística. O evento que ele revelou foi um Batismo através do Fogo Sagrado, que seria iniciado por nosso Deus Mãe, o Espírito Santo, no interesse do despertar da Humanidade.
Este evento milagroso foi Divina e Vitoriosamente realizado em 22 de Dezembro de 2012, preparando assim o caminho para a Criação bem sucedida da Nova Terra na 5ª Dimensão.
A fim de que compreendêssemos a enormidade do que ocorreu para a Humanidade e a Terra, a Companhia do Céu me pediu que reiterasse algumas informações importantes que eles nos deram sobre os eventos que prepararam o caminho para o maravilhoso Nascimento da Nova Terra. Há milhares de novas pessoas em nossa lista de mensagens, e este retorno é muito importante. Este artigo é longo, mas eu lhes prometo que fará valer bem o seu tempo.
BATISMO ATRAVÉS DO FOGO SAGRADO
No início, éramos um Ser de Luz e uma Chama Trina Imortal e Vitoriosa que envolvia os nossos corpos Terrestres. A Chama Azul do Poder de nosso Deus Pai ativou o hemisfério esquerdo do nosso cérebro e a parte lógica e racional do nosso cérebro. Ativou também o centro do poder masculino em nosso Chacra Laríngeo. A Chama Rosa do Amor de nosso Deus Mãe ativou o hemisfério direito de nosso cérebro e a parte criativa e intuitiva de nosso cérebro.
Este Fogo Sagrado também ativou o centro do amor feminino em nosso Chacra Cardíaco. Nosso Deus Mãe é a polaridade feminina de Deus. É o Santo Consolador e expressa a Natureza Amorosa de Deus. É o Ser que conhecemos como o Espírito Santo na Santíssima Trindade.
Inicialmente, as polaridades: masculina e feminina de nosso Deus Pai/Mãe estavam perfeitamente equilibradas dentro de nós. Isto permitiu que a Chama Azul do Poder de nosso Deus Pai e a Chama Rosa do Amor de nosso Deus Mãe se fundissem na Chama Violeta da Perfeição Infinita de Deus.
Esta Chama Violeta perfeitamente equilibrada ativou os nossos centros espirituais do cérebro, que são as nossas glândulas: pituitária, pineal e o hipotálamo, e os centros ganglionares na base de nosso cérebro. Quando estes centros espirituais do cérebro foram ativados, nosso Chacra Coronário da Iluminação se abriu amplamente, permitindo a Chama Amarelo-Ouro da Consciência Crística, para o nascimento do Filho de Deus no plano físico da Terra. Esta Chama Amarelo-Ouro completou a nossa Chama Trina Vitoriosa e Imortal e a manifestação da Santíssima Trindade dentro de nós.
Após a nossa queda da Graça, nós criamos uma dor e um sofrimento opressivos para nós mesmos. Usamos o nosso dom do livre arbítrio e as nossas faculdades criativas do pensamento e do sentimento para criarmos os padrões da imperfeição que resultaram em todos os males que estão existindo agora na Terra.
Quando começamos a experienciar a dor pela primeira vez, ficamos com medo, e não tínhamos ideia de como interagir com o que estava acontecendo em nossas vidas. Estávamos tão enterrados em nossa luta auto-imposta que não podíamos elevar as nossas cabeças da poça de lama de nossas criações errôneas, o suficiente para que pudéssemos ver a Luz. Isto nos impediu de nos comunicarmos com o nosso Eu Divino ou de percebermos soluções viáveis para os nossos problemas através da Consciência Crística. Tudo o que queríamos fazer era interromper a dor.
Sabíamos que o nosso Chacra Cardíaco era o portal através do qual os nossos sentimentos eram expressos no plano físico. Pensávamos que, se bloqueássemos este portal, a dor pararia. Assim, os Filhos da Terra, em uma tentativa desesperada para tentar parar a nossa dor, tomou a decisão fatídica de fechar os nossos Chacras Cardíacos.
Os Seres da Luz revelaram que quando fechamos os nossos Chacras Cardíacos, bloqueamos o portal através do qual o Amor de Deus Mãe entrava no plano físico da Terra. Esta ocorrência catastrófica forçou nosso Deus Mãe a retrair o seu Amor a um mero gotejamento de sua intensidade original. Isto criou problemas monumentais que impulsionaram a Terra e Toda a sua Vida em uma espiral descendente de trevas, dor e sofrimento.
Uma vez que fechamos os nossos Chacras Cardíacos, a quantidade infinitesimal do Amor Divino que nosso Deus Mãe era capaz de projetar através do hemisfério direito de nossos cérebros, mal era suficiente para sustentar a consciência do cérebro. Isto fez com que o nosso cérebro direito se tornasse quase adormecido. Quando isto ocorreu, a Chama Azul do Poder de nosso Deus Pai e a Chama Rosa do Amor de nosso Deus Mãe não mais se fundiram na Chama Violeta perfeitamente equilibrada da Perfeição Infinita de Deus.
A Chama Violeta equilibrada de nosso Deus Pai/Mãe foi o catalisador que ativou os centros espirituais de nosso cérebro e abriu o nosso Chacra Coronário. Sem o apoio da Chama Violeta, os centros espirituais do nosso cérebro, começaram a atrofiar. Isto forçou o nosso Chacra Coronário a se fechar, o que nos impediu de nos comunicarmos com o nosso Eu Divino e a Companhia do Céu. Não éramos mais capazes de manter a Consciência Crística.
Quando perdemos a consciência de nosso Eu Divino e da Companhia do Céu, começamos a perceber o plano físico como a nossa única realidade. Chegamos à conclusão distorcida de que o nosso corpo físico é tudo o que somos e que a gratificação de nossos sentidos físicos é o nosso propósito e a razão de ser.
À medida que nos arrastávamos através de nossa existência terrestre, fazendo escolhas que nos levavam mais ainda para a separação e para a escuridão, desenvolvemos um alter ego ( ou outro eu) baseado no medo. Este aspecto fragmentado de nossa personalidade é conhecido como o nosso ego humano. Nosso ego humano usurpou o controle que o nosso Eu Divino deveria ter sobre os nossos corpos terrestres.
Sem o equilíbrio do Amor de nosso Deus Mãe, começamos a abusar de nosso poder masculino.
Tomávamos decisões orientadas no poder, que não levavam em consideração como as nossas escolhas iriam afetar outras pessoas, ou se elas refletiam o Amor ou uma Reverência pela Vida. Quando estávamos em corpos masculinos, abusávamos do nosso poder, sendo violentos e agressivos.
Quando estávamos em corpos femininos, abusávamos de nosso poder, suprimindo-o e nos permitindo ser dominados e oprimidos. Quanto mais abusávamos de nosso poder, mais profundamente caíamos no abismo de nossas criações errôneas humanas. Conforme o tempo passava, a nossa situação ficava ainda pior.
Então, há 2000 anos, durante o início da Era de Peixes, foi feita uma avaliação pelo nosso Deus Pai/Mãe e pela Companhia do Céu para ver qual era a maior necessidade da hora para a Humanidade. A Mudança das Eras estava chegando e os nossos corações estavam ainda fechados. Fomos esquecidos do Amor de nosso Deus Mãe, e não mais funcionávamos com a Consciência Crística. Estava claro que sem a poderosa Intervenção Divina, a Humanidade não estaria preparada para fazer a mudança para a 5ª Dimensão.
Os Filhos de Deus na Terra caíram em uma consciência abusiva e patriarcal, orientada no poder. Estávamos sendo totalmente manipulados pela atitude agressiva de nossos egos humanos fragmentados, baseados no medo. Fomos abstraídos de nosso Deus Mãe e de seu Amor Divino.
Sabíamos que havia somente um Deus e que éramos todos Filhos de Deus, mas não nos ocorria que esta Presença abrangente de Deus era tanto masculina, quanto feminina. Surpreendentemente, assumimos que, como Filhos de Deus, tínhamos um único Pai e acreditávamos que este Pai era um Deus Pai masculino. Que filho já nasceu sem uma Mãe? “Como em cima, assim é embaixo”.
Durante a avaliação da Terra pelo nosso Deus Pai/Mãe e a Companhia do Céu, no início da Era de Peixes, estava claro que a maior necessidade da hora era que a Humanidade reivindicasse o nosso Direito Nato Divino como Filhos e Filhas de Deus. O único modo de atingir este objetivo era que retornássemos à Consciência Crística.
E a ÚNICA maneira de retornarmos à Consciência Crística era abrirmos os nossos Chacras Cardíacos e o Portal nos hemisférios direitos do nosso cérebro, através do qual o nosso Deus Mãe pudesse retornar à Terra. Em outras palavras, sem o Amor de nosso Deus Mãe, não havia maneira de recuperarmos a Consciência Crística.
A Humanidade teria que abrir os nossos Chacras Cardíacos e equilibrar a Chama do Amor Divino de nosso Deus Mãe em nossa Chama Trina Vitoriosa e Imortal. Somente então os hemisférios de nosso cérebro direito e esquerdo se tornariam equilibrados e os centros espirituais do nosso cérebro, reativados, abrindo assim o nosso Chacra Coronário e nos retornando à Consciência Crística.
A fim de realizarmos esta poderosa façanha, um Plano Divino foi acionado. Nosso Deus Pai/Mãe convocou um Filho e Filha Amados de Deus do Grande Silêncio. Estes Seres preciosos eram Chamas Gêmeas que tinham estado, por um tempo muito longo, aprendendo a como ancorar os arquétipos para o retorno de nosso Deus Mãe e o retorno da Humanidade à Consciência Crística.
Eles são aqueles que conhecemos como Jesus, o Cristo, e Maria Madalena. Estes abnegados Seres de Luz se ofereceram para encarnar no Planeta Terra para demonstrar aos Filhos de Deus a realidade de nosso Deus Mãe, e o caminho do Amor Divino que a Humanidade deveria seguir a fim de retornar à Consciência Crística.
Jesus e Maria Madalena sabiam que devido às crenças arraigadas da Humanidade na autoridade patriarcal de um Deus Pai, o papel de Maria seria inicialmente como um parceiro silencioso. Sua parte do Plano Divino estava envolto em segredo, para impedir que o plano fosse bloqueado, através do abuso do poder que era exercido pelos egos humanos patriarcais da Humanidade na época.
Jesus e Maria Madalena eram parceiros iguais, e juntos, eles realizaram Divina e Vitoriosamente o Conceito Imaculado de suas Missões Divinas.
Durante ao que é referido como “os 18 anos perdidos”, Jesus e Maria Madalena estudaram em escolas de mistério da Índia, Tibete e Egito. Quando chegou o momento de começarem a sua missão de ancorar os arquétipos para o retorno de nosso Deus Mãe e do retorno da Humanidade à Consciência Crística, Jesus demonstrou para todo o mundo ver, o primeiro passo imperativo – o retorno do Feminino Divino, nosso Deus Mãe, o Espírito Santo.
Aos 30 anos, Jesus e Maria Madalena vieram às margens do Rio Jordão, onde Jesus mergulhou no elemento sagrado da água. A água representa a camada emocional para a Terra, bem como os corpos emocionais para a Humanidade. Uma vez que Jesus estava na água, ele participou de uma Cerimônia Divina que ancorou o arquétipo para o retorno de nosso Deus Mãe.
Nesta cerimônia, João Batista lavou os pecados do mundo, Batizando Jesus com o Amor de nosso Deus Mãe, o Espírito Santo.
Todos nós vimos as imagens de Jesus no Rio Jordão, com a Pomba do Espírito Santo descendo em seu Chacra Coronário. Neste momento, o hemisfério direito do cérebro de Jesus foi trazido ao perfeito equilíbrio com o hemisfério esquerdo do seu cérebro. Os centros espirituais do seu cérebro foram ativados, e o seu Chacra Coronário foi amplamente aberto. Quando isto ocorreu, Jesus se tornou o Cristo em plena estatura e a sua missão de modelar o Potencial Divino da Humanidade como um Filho Amado de Deus começou realmente.
Simultaneamente, Maria Madalena experienciou a mesma unção através de um Batismo do Espírito Santo. Neste momento, Jesus e Maria Madalena se tornaram os Avatares da Era de Peixes.
Nos três anos seguintes, Jesus modelou para o mundo o caminho da Unidade e do Amor Divino que cada um de nós deve seguir, a fim de recuperar a Consciência Crística. Maria Madalena apoiou sempre Jesus com o seu amor, e manteve o espaço sagrado para a realização de suas Missões Divinas.
O caminho da Unidade e do Amor Divino é o único caminho a que os Filhos de Deus retornarão, através da Consciência Crística, ao Coração de nossa Mãe e Pai Divino. Jesus demonstrou este caminho e o nosso Potencial Divino através de várias atividades de Luz e dos milagres que realizou. Tanto ele, quanto Maria Madalena, revelaram a Unidade da Vida, através de sua dedicação ao outro e a sua reverência por TODA a Vida.
Aos 33 anos, Jesus realizou as facetas finais de sua Missão Divina. Trinta e três é o número mestre que reflete o Cristo manifesto. Há muita discussão neste momento quanto a se Jesus foi realmente crucificado e se ressuscitou ou não o seu corpo. A Companhia do Céu confirmou que ambos os eventos foram vitalmente importantes para a realização do Plano Divino de Jesus e Maria Madalena.
Contrário às coisas que nos foram ditas e que induziam à culpa a razão de Jesus ter sido torturado e crucificado, não foi para expiar os pecados da Humanidade, porque somos pecadores indignos e vermes do pó e que assim alguém tinha que nos salvar.
Na verdade, nosso Deus Pai/Mãe deu a cada um de nós o dom do livre arbítrio e a NINGUÉM é permitido interferir na experiência da Humanidade, ou nas ramificações das escolhas de nosso livre arbítrio. Somos responsáveis pela forma como usamos o nosso dom da Vida, e devemos experienciar as conseqüências de nossos pensamentos, palavras, ações, sentimentos e crenças, sejam eles positivos ou negativos.
Jesus concordou em ser crucificado porque ele queria provar ao mundo que não há nada que o ego humano caído possa fazer ao corpo físico que destrua a Divindade dentro de nós. Sua crucificação e ressurreição provaram que ainda que nosso corpo seja maltratado, torturado e crucificado, a Divindade interior é eterna e vive em nosso Corpo de Luz.
Jesus e Maria Madalena vieram ancorar os arquétipos para o retorno de nosso Deus Mãe e para demonstrar o caminho da Unidade e do Amor Divino que cada um de nós deve seguir, a fim de que retornemos à Consciência Crística.
Jesus sabia, no entanto, que os nossos egos humanos eram poderosos e que a nossa falta de confiança em nós mesmos, era opressiva. Ele estava muito consciente de que o potencial era grande de que não compreenderíamos a sua missão. Afinal, muitos Avatares vieram e se foram desde a queda da Graça da Humanidade, cada um com a intenção de ensinar à Humanidade o caminho do Amor Divino que levaria à Consciência Crística.
Em cada tentativa, a Humanidade nos separou dos Avatares e os Idolatrou, com a esperança de que eles nos salvariam. Jesus estava determinado a não deixar que isto acontecesse desta vez, assim ele criou um plano que demonstrasse claramente à Humanidade que cada um de nós é responsável pelo nosso retorno individual à Consciência Crística.
No ato final da missão do Amado Jesus, ele quis revelar claramente à Humanidade que ele não pode fazer isto por nós e que não estamos salvos, simplesmente porque ele esteve aqui. Jesus deixou um poderoso arquétipo para provar que não importa o quanto sejamos dedicados a ele: cada um de nós é responsável pelo nosso retorno à Consciência Crística. A fim de criar este arquétipo, Jesus invocou a assistência de seus Amados Discípulos.
Após a ressurreição de Jesus em seu Corpo de Luz, ele permaneceu na Terra por 40 dias. Durante este período, ele expandiu o seu Corpo de Luz e elevou os seus Discípulos à Consciência Crística, de modo que eles pudessem experienciar o retorno de nosso Deus Mãe e como era se reconectar com os seus Eus Divinos.
Na Consciência Crística, os discípulos foram capazes de realizar todos os milagres que Jesus realizava. Eles aprenderam rapidamente as lições que lhes permitiriam continuar a missão que tinha sido iniciada pelo seu amado irmão, Jesus. Eles se prepararam para difundir a Verdade de nosso Deus Mãe, a realidade da Divindade da Humanidade e o caminho da Unidade e do Amor Divino que levariam à Consciência Crística de cada alma em evolução.
Ao término dos 40 dias, foi o momento de Jesus Ascender para a próxima fase de sua missão. Quando o céu se abriu e Jesus Ascendeu aos Reinos da Verdade Iluminada, ele retirou o seu Corpo de Luz dos discípulos. Desde que os Discípulos não tinham atingido a Consciência Crística através dos seus próprios esforços, eles começaram a vacilar e perderam a sua capacidade de sustentar a Consciência Crística.
Os Discípulos perceberam que, apesar de seu grande amor por Jesus e a sua dedicação a ele e a sua missão, ele não poderia salvá-los ou sustentá-los na Consciência Crística. Amá-lo, ou aceitá-lo como o seu salvador pessoal não era o suficiente. Alcançar a Consciência Crística era algo que cada um deles teria que realizar sozinho.
O máximo que Jesus e Maria Madalena poderiam fazer era ancorar os arquétipos para o retorno de nosso Deus Mãe, e demonstrar o caminho da Unidade e do Amor Divino que cada um de nós deve seguir, a fim de retornar à Consciência Crística.
Durante dez dias, os Discípulos lutaram com a sua situação. No 50º dia após a ressurreição de Jesus, no dia em que agora chamamos de Pentecostes, os Discípulos compreenderam o que eles deveriam fazer para atingir e sustentar a Consciência Crística.
Naquele dia os Discípulos entraram em um estado superior de consciência, que cada um deles atingiu ao consagrar a sua vida ao caminho da Unidade e do Amor Divino. Neste estado elevado da consciência, cada um dos discípulos abriu o seu coração e dos recessos do seu ser, invocou o retorno de nosso Deus Mãe, através de um Batismo do Espírito Santo. Desta vez, o Batismo foi através do Fogo Sagrado, em vez da água.
Naquele instante, os hemisférios direitos do cérebro dos discípulos foram trazidos ao perfeito equilíbrio com os hemisférios esquerdos do cérebro. Os centros espirituais do seu cérebro foram ativados e os seus Chacras Coronários foram abertos amplamente. Isto permitiu que os Discípulos recuperassem a Consciência Crística e se re-conectassem com os seus Eus Divinos.
Todos nós já vimos representações dos discípulos, após o seu Batismo com o Fogo Sagrado pelo Espírito Santo. Eles são mostrados com uma Chama pulsando a partir do seu Chacra Coronário, indicando que eles tinham recuperado a Consciência Crística.
Mesmo com todos os arquétipos que foram cuidadosamente ancorados durante a Era de Peixes, Jesus e Maria Madalena sabiam que se passariam milênios antes que a Humanidade realmente compreendesse a sua mensagem e reivindicasse o nosso Direito Nato Divino como os Amados Filhos de Deus.
Era óbvio que os nossos egos humanos não iriam abrir mão facilmente do seu controle patriarcal. A resistência seria grande e todos os esforços possíveis seriam feitos para suprimir o papel de Maria Madalena e a Verdade de nosso Deus Mãe. Jesus confirmou este conhecimento no Apocalipse 10,7: quando ele afirmou: “Não haverá mais tempo! Pelo contrário, nos dias em que se ouvir o sétimo Anjo, quando ele tocar a trombeta, então o mistério de Deus estará consumado.”
Ele disse que isto envolveria a Segunda Vinda de Cristo através de um Batismo pelo Fogo Sagrado.
A Era de Peixes foi o Dia do Sexto Anjo. Jesus é conhecido como o Príncipe da Paz, por causa das qualidades divinas associadas ao Sexto Aspecto Solar da Divindade, que foi a influência predominante durante o ciclo de 2000 anos da Era de Peixes. O símbolo de Jesus é o peixe, porque ele e Maria Madalena foram os Avatares da Era de Peixes, que é representado pelo símbolo do peixe.
A MUDANÇA DAS ERAS E O NASCIMENTO DA NOVA TERRA
Agora que entramos na Era de Aquário, o 7º Anjo está começando a soar a trombeta. Durante os próximos 2000 anos, o 7º Aspecto Solar da Divindade que pulsa com a Chama Violeta será a influência predominante na Terra.
Durante os últimos 25 anos, a Humanidade em massa alcançou um ponto crítico que permitiu o retorno de nosso Deus Mãe de modo profundo e sem precedentes. A Presença EU SOU de cada homem, mulher e criança na Terra, fez a escolha de reivindicar o nosso Direito Nato Divino como Filhos e Filhas de Deus e de retornar à Consciência Crística.
Em 21 de Dezembro de 2012, nós passamos Divina e Vitoriosamente através da Mudança das Eras.
Em 22 de Dezembro de 2012, a Humanidade recebeu um Batismo de nosso Deus Mãe – o Espírito Santo – que banhou a Humanidade e a Terra no Fogo Solar Sagrado Cristalino da 5ª Dimensão. Isto abriu o caminho para o Nascimento Divino e Vitorioso da Nova Terra, nos Reinos da Causa da 5ª Dimensão.
Em 22 de Dezembro de 2012, literalmente, milhões de seres da Humanidade desperta ao redor do mundo, concentraram o poder da atenção no nascimento da Nova Terra. Juntos, nós criamos um Campo de Força de Luz Divina que moveu a Terra e TODA a sua Vida através de uma mudança inevitável da energia, vibração e consciência.
Agora, cada partícula de Vida na Terra está vivendo nas frequências da Luz Divina que transformará este abençoado planeta nos padrões de perfeição para a nossa nova Causa Planetária do Amor Divino, enquanto concentramos nela, através de nossos pensamentos, palavras, ações, sentimentos e crenças.
Este é o início do Renascimento do Amor Divino que a Humanidade está destinada a co-criar no mundo físico da forma enquanto vivemos, respiramos e agimos de acordo com esta nova realidade.
Prestem atenção: Concentrem-se SOMENTE no que vocês querem co-criar na Nova Terra através do Amor e da Reverência por TODA a Vida.
Com o Nascimento da Nova Terra, nós entramos em uma Ordem Superior do Ser.
O Amor é a Ordem do Novo Dia no Planeta Terra.
Esta é a realidade da Nova Terra em que agora vivemos.
Uma consciência suprema do Amor está se infiltrando no coração e mente de cada pessoa no planeta. As massas da Humanidade em breve “verão com novos olhos e ouvirão com novos ouvidos”. A cada dia e hora mantenham este conhecimento interior em seu coração e mente.
Prestem atenção às experiências Amorosas que estão se manifestando ao seu redor. Vocês irão se surpreender com as coisas que estão acontecendo na Humanidade, que refletem uma nova consciência de Amor, de Unidade e de Reverência por TODA a Vida.
Apenas por um momento, respirem profundamente e entrem na Divindade do seu coração.
Sintam o júbilo que verte de nosso Deus Pai/Mãe e da Companhia do Céu, em resposta à Vitória sem precedentes na Luz que as Presenças EU SOU da Humanidade co-criaram, Nunca na história do tempo, a energia, a vibração e a consciência coletiva da Humanidade deram este salto quântico nas frequências da Luz.
Ao longo de 2013, 2014 e 2015, a Companhia do céu nos guiará através de oportunidades surpreendentes que irão acelerar o processo de nossa manifestação tangível da Nova Terra. Tudo o que temos a fazer é pedir.
Estes padrões de perfeição existem aqui e agora.
Estes são tempos maravilhosos.
Permaneçam focados na Luz e prestem atenção.
Este é o início de nossa Nova e Gloriosa Realidade.
E assim é!
....... – ooo000ooo -- ......
Uma mensagem de Patrícia Diane Cota-Robles
11 de Janeiro de 2013.
New Age Study of Humanity's Purpose, Inc.
a 501 (c) nonprofit educational organization
http://eraofpeace.org/
Este artigo está protegido por Direitos Autorais, mas vocês têm a minha permissão de compartilhá-lo através de qualquer meio, contanto que os créditos apropriados estejam incluídos.
Traduzido por: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Mensagem enviada por Nilda Toniolo.
Grata Nilda!
Fonte: De coração a coração: http://stelalecocq.blogspot.com.br

  A Técnica Espiritualize-se


Durante o portal cósmico de 21 de Dezembro de 2012, energias mais elevadas inundaram o reino físico. Este não foi um portal que se abriu e fechou; foi um portal que se abriu e permaneceu aberto.
Desde então, nossos corpos emocionais e físicos, estiveram trabalhando para se adaptar às energias novas e mais elevadas. Aqueles que desejam evoluir estiveram se ajustando a esta nova realidade. Aqueles que estão no extremo oposto do espectro, estiveram perdendo o seu equilíbrio e agindo de algumas formas surpreendentes.
Tem havido ultimamente inúmeros exemplos de comportamentos estranhos e chocantes. As vítimas da violência têm sido membros aleatórios do público, a, algumas vezes, figuras de autoridade foram atingidas. Mesmo os perpetradores podem ser de posições de autoridade, tais como o oficial de polícia que matou a sua família, depois a si mesmo, mas não antes de ter colocado a casa em chamas e ameaçado atirar nos bombeiros que chegaram para apagar o incêndio! Sim, os malucos estão soltos, e mais deles estarão surgindo inesperadamente para fora da toca, antes que as coisas se acalmem novamente.
Acrescentem os fatores de risco cada vez maiores que vocês enfrentam com a violência induzida e o aquecimento global das tempestades, tornados, incêndios e inundações e vocês podem ver que o mundo se tornou muito menos seguro do que costumava ser.
Este não é um tempo para esperar que a sua intuição os mantenha livres de problemas, que vocês tenham os palpites certos no momento certo, para mantê-los e aos seus entes queridos em segurança. Este é um tempo para garantir esta segurança.
Sua alma pode prever todos os riscos que vêm de qualquer lugar, perto de vocês, no futuro próximo. A questão é: Se o perigo espreita, vocês sentirão os avisos, o suficiente para ficarem longe da zona de perigo?
A única maneira para garantir um sistema de alerta forte e lúcido, é praticar a conexão com o seu Eu Interior, a cada dia, de preferência, mais do que apenas uma vez ao dia. Se vocês ainda não fazem uma conexão interior distinta diariamente através de uma prática espiritual dedicada, é vital que comecem agora.
Expandimos a nossa explicação da técnica “Espiritualize-se” em nosso novo site. A Técnica “Espiritualize-se” é a prática perfeita para o estilo de vida acelerado do século 21. É preciso apenas de um cinco minutos para realizar esta prática incrivelmente poderosa e edificante. Com ela, a sua sintonia interior estará operando de maneira ideal para um forte sistema de alerta interno.
Além disto, a Técnica “Espiritualize-se” poderá dissolver qualquer desafio que vocês enfrentem, bem como transformará a sua vida em uma realidade mais feliz, saudável e inspirada.
Este artigo explica toda a técnica, de modo que possam começar a usá-la imediatamente, mas primeiro, vamos examinar os segredos espirituais por trás desta poderosa técnica.
Vocês estão prestes a receber maneiras de alcançar a consciência mais elevada, que de tão eficazes, durante séculos, elas foram suprimidas e deixadas na clandestinidade. Hoje, enquanto experienciamos um mundo de rápidas mudanças e uma mudança planetária para a consciência superior, os segredos são revelados. Eles estão disponíveis agora, sem que qualquer barreira bloqueie o seu caminho, e eles estão prontos para ajudá-los a transformar a sua vida para melhor. Esta é uma técnica de desenvolvimento espiritual, que irá funcionar como uma âncora de estabilidade e de inspiração no século 21 de rápidas mudanças.
A questão É: Vocês estão preparados para o poder transformador da Técnica “Espiritualize-se”? A única barreira que ainda poderia impedi-los de alcançar tal crescimento espiritual é aquela que vocês mesmos possam erguer. Vocês podem acreditar na verdade do enorme poder espiritual que reside dentro de vocês? A verdade é: Todos nós temos este poder em nosso interior.
Quanto mais profundamente as nossas ciências provam a natureza da matéria física, mais evidente se torna que tudo neste mundo está conectado a tudo. A partir de aparências externas, temos a identidade individual que parece estar separada do outro, mas, na realidade, estamos ligados a toda a matéria e a todas as pessoas. Isto porque cada pessoa é uma faceta única da mesma inteligência onipresente. Vocês não estão conectados a Deus e a “Tudo O Que É” como um módulo acrescentado: Vocês são Deus em expressão, porque tudo o que existe é a mente de Deus. Temos diferentes pontos de vista da realidade, mas somos todos, representações do Uno, do Divino, ou da Grande Presença que existe em todas as coisas.
Sua mente pode precisar de tempo para se acostumar à verdadeira natureza da Divindade dentro de vocês, mas só isto não é uma barreira para o sucesso. Pratiquem a técnica “Espiritualize-se”, independentemente de qualquer dúvida temporária que possam abrigar. Apenas, façam-na. Permitam que ela opere para vocês e vocês irão experimentar o seu poder transformador. Quando isto acontecer, qualquer dúvida irá se evaporar na luz da experiência e vocês terão a ferramenta mais poderosa para transformar a sua vida em uma realidade mais feliz, saudável e inspirada.
Quando entrarem em um estado suficientemente mais elevado de consciência, os desafios da vida se transformarão.
Situações problemáticas podem se resolver, através da prática correta desta técnica, de uma ou duas maneiras: Ou sendo energeticamente curadas e transformadas, ou através de uma solução inspirada que se torna evidente.
O objetivo principal da Técnica “Espiritualize-se” é lhes dar uma forma de ancorar a sua mente à realidade interior, a qualquer momento do dia. Ao se sintonizarem com a sua conexão Divina, vocês ultrapassam o tumulto e a ilusão dos eventos no mundo exterior. A realidade está dentro de vocês. Quanto mais se conectarem com a sua consciência superior, mais inspirada e bem sucedida a sua vida se torna. O principal objetivo da vida humana é a evolução espiritual. É como vocês podem fazer com que a sua evolução espiritual aconteça a cada dia.
Apresentando... A TÉCNICA “ESPIRITUALIZE-SE”
Esta é uma técnica simples, porém incrivelmente poderosa que irá espiritualizar a sua vida e dissolverá qualquer desafio que enfrente.
A diferença entre um problema e uma solução elegante é o nível de sua consciência. Quando você entra na consciência mais elevada, você invoca o poder transformador.
PRINCÍPIOS DA TÉCNICA “ESPIRITUALIZE-SE”
1 – Você é uno com Deus. Você é um aspecto individualizado da consciência do Criador, com a missão de experienciar a vida a partir de um único ponto de vista.
2 – Deus é bom. O universo criado é completamente benevolente. Qualquer aparência do mal neste mundo é causada por uma falta de luz espiritual, assim como a sombra ou a frieza é causada por uma falta de luz física. Todos os seres são inerentemente atraídos para encontrar a sua luz interior e todos são bem sucedidos nisto, que é a sua principal motivação, mais cedo ou mais tarde. Ao nos alinharmos conscientemente com a bondade de Deus, nós adicionamos luz às sombras e transformamos a escuridão a nossa volta.
3 – A ação gera resultados. Há um mito muito difundido que, se você fizer o suficiente para ser julgado digno, Deus irá lhe conceder favores. A realidade é que, embora a prece possa funcionar e realmente funciona, ela não ocorre através de Deus fazendo algo a seu pedido. As preces que funcionam são aquelas que elevam os puros de coração a um estágio de consciência mais elevada, onde a sua situação se transforma pela bondade e a harmonia das energias universais Divinas. O ponto fundamental a compreender é que a responsabilidade pela ação cabe a você. Quando você se alinha suficientemente com a presença de Deus e com a natureza benevolente de toda a Criação, todas as coisas em sua vida podem se transformar e serem curadas. É a percepção de sua unidade com o Divino e a compreensão da bondade de Deus que age como um poder transformador em sua realidade.
 A TÉCNICA  “ESPIRITUALIZE-SE”
A Técnica “Espiritualize-se” contém vários princípios poderosos que o ajudam a se conectar fácil e rapidamente com o poder transformador da Presença Divina. Uma vez que esteja completamente familiarizado com a técnica e a tenha usado muitas vezes, você irá perceber que ela se torna uma parte de você.
Concentre-se em sua respiração enquanto o seu corpo relaxa e a sua mente se acalma, em um estado reflexivo. Em seguida, tome três respirações centradas no coração, como se segue: A cada inspiração, visualize a energia espiritual como uma intensa luz branca vinda do Sol e preenchendo o seu cérebro. A cada expiração, transfira esta energia abaixo na coluna espinal, até o nível do coração e então a envie à frente do seu corpo, para o seu chacra cardíaco, que é um vórtice de energia localizada aproximadamente a cerca de 10 centímetros em frente do osso esterno (tórax).
Silenciosamente, faça estas declarações:
Eu estou em Deus.
Deus está em mim.
Deus e eu somos um.
Por um momento, pense nestas declarações e o que a compreensão da Unidade significa para você. Sinta a proximidade da presença constante de Deus a cada respiração que você toma e a cada batimento cardíaco. Sinta aí a Presença Divina com você, como uma realidade viva, em sua respiração, em seu batimento cardíaco. Continue a se concentrar na respiração, a fim de alcançar o estado necessário de paz e de profundo relaxamento. Uma vez que tenha alcançado este estado de paz, não se concentre mais na respiração. Deixe de pensar e de ouvir.
Adote um estado de silêncio atento. Esteja receptivo à voz calma e silenciosa da consciência interior.
Algumas pessoas recebem impressões como imagens mentais, algumas as ouvem como palavras mentais, mas a maior parte das pessoas simplesmente recebe idéias como uma chegada repentina de entendimento. A sabedoria de sua alma será capaz de alcançá-lo, ou neste momento, ou em um momento posterior, enquanto a sua atenção estiver desviada para outro lugar. Esteja especialmente atento nas próximas horas por qualquer idéia sutil que surja mais do que uma vez. É a ocorrência repetitiva de tais pensamentos em sua mente consciente que o alertam para a percepção de que você está recebendo uma sugestão digna de consideração imediata.
Quando sentir a Paz da Presença Divina, saiba que o Deus em você é o mesmo Deus em todos que encontrar hoje. Saiba que esta onipresença segue adiante de você para preparar o seu caminho hoje e permanece atrás para abençoar aqueles que tenha tocado.
A Técnica “Espiritualize-se” se encaixa perfeitamente a uma agenda lotada. Pratique-a no início de cada dia, a fim de incitar o apoio intuitivo para o dia à frente. Use-a várias vezes ao dia, sempre que precisar de orientação interior. Ela requer apenas de 1 a 5 minutos.
Ao longo do seu dia, você estará se interiorizando na verdade do seu ser. Várias vezes em uma base diária, você estará se conectando a um nível superior de consciência, espiritualizando todos os aspectos de sua vida. Ao usá-la durante o seu dia, você começa a se treinar para focar a Realidade e não a ilusão. Isto começa a abrir o mundo interior para você. Quando isto acontece, seu mundo exterior começa a refletir a sua compreensão superior e a sua sabedoria.
PASSOS ESSENCIAIS  DA TÉCNICA “ESPIRITUALIZE-SE”
1 – Interiorize-se. Você deve voltar a sua atenção para o seu interior, pois Deus aí está. Nada está lá fora, exceto a ilusão da matéria e o seu desempenho externo no teatro da vida.
2 – Inspire em seu chacra cardíaco. A consciência centrada no coração é o portal para Deus. Se você usar apenas o seu intelecto, será incapaz de avançar para o 3º passo.
3 – Conecte-se com Deus. Deixe para trás todas as suas preocupações e os problemas do dia. Concentre os seus pensamentos somente em Deus. Então, deixe de pensar, fique em paz e ouça. Isto terá um efeito transformador em sua situação e em sua vida.
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OS MALUCOS ESTÃO SOLTOS
Mensagem de Owen Waters
10 de Fevereiro de 2013.
http://www.SpiritualDynamics.net
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br



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